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Aos 45 anos, morre o jornalista Rodrigo Rodrigues, apresentador do SporTV

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No dia 13 de julho, o jornalista fez testes para covid-19, embora não tivesse sintomas, e o resultado foi positivo. Assim, ele foi imediatamente afastado pela Globo de suas funções. Nos dias anteriores, o jornalista passou a apresentar sintomas como falta de paladar e olfato, mas dizia que estava se sentindo bem. No entanto, as coisas mudaram no sábado, quando ele deu entrada num hospital com cefaléia, vômito e desorientação.

Rodrigo Rodrigues, jornalista do SporTV
Rodrigo Rodrigues morre vítima de covid-19 Foto: Reprodução / Instagram / @rr_tv

No domingo ainda, foi submetido a um procedimento para diminuição da pressão intracraniana em decorrência de uma trombose venosa cerebral. Ele não resistiu e teve a morte confirmada nesta terçaRede Globo divulgou nota confirmando a morte do apresentador e se solidarizando aos familiares e amigos.

Quem era Rodrigo Rodrigues

Rodrigo Rodrigues apresentou o “Troca de Passes” pela última vez em 9 de julho. Ele trabalhou também no SBT, TV Cultura, Band, Gazeta, ESPN Brasil e Esporte Interativo. Estava no SporTV desde 2019.

Rodrigo começou a carreira em 1995, na Rede Vida. Trabalhava com o que mais gostava: música. Em 2001, cobriu o Rock in Rio. O jeito espontâneo arrancava as melhores respostas. Passou por TV Cultura, SBT e Bandeirantes e lançou o primeiro livro em 2008: “As Aventuras da Blitz”, que conta a história da banda de rock liderada por Evandro Mesquita.

Em 2011, o jornalista cultural decidiu se aventurar no esporte. Foi contratado pela ESPN e cativou os atletas da mesma forma que fazia com os músicos. Rodrigo sabia dar espaço para cada convidado brilhar. Cada um no seu momento. Como numa banda de rock, todo instrumentista tem direito ao solo. Nada mais natural para esse jornalista-roqueiro, líder da banda “The Soundtrackers”, que toca músicas de filmes e lançou três discos.

Durante uma apresentação da banda no “Domingão do Faustão”, Rodrigo respondeu assim à pergunta do apresentador sobre o começo de sua carreira: “Eu comecei desenhando, aí passei para o violão. E, aí, quando eu achava que ia ser professor de arte e tocar na noite, fiz um teste acidental e virei apresentador. Não parei mais, faz 25 anos… Mas eu nunca deixei de tocar, faço questão de manter a banda porque uma paixão alimenta a outra”. Rodrigo era uma pessoa do bem.

Leia abaixo a nota do hospital na íntegra:

O Hospital Unimed-Rio informa, com pesar, que, após a realização de protocolo de avaliação na manhã desta terça-feira, foi atestada morte encefálica no paciente Rodrigo de Oliveira Rodrigues. O paciente encontrava-se em estado grave e coma induzido, em unidade de terapia intensiva, desde o último domingo, 26/07, após ter sido submetido a procedimento para diminuição da pressão intracraniana em decorrência de uma trombose venosa cerebral. Rodrigo havia dado entrada na emergência da nossa unidade no sábado, 25/07, com quadro grave e diagnóstico prévio de Covid-19.

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Toda a equipe do Hospital Unimed-Rio se solidariza com familiares, amigos e admiradores do trabalho de Rodrigo Rodrigues. 

Paulo Henrique Ribeiro Bloise

Diretor Médico

Fonte: Estadão
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