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Após 7 meses, só 10% dos agricultores renegociaram dívidas

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Desde janeiro, os agricultores do Nordeste e Norte de Minas e Espírito Santo (área de alcance da Sudene) podem renegociar dívidas em atraso. Depois de sete meses do prazo estabelecido por lei, apenas 10% dos que podem usufruir do benefício recorreram aos bancos do Brasil e do Nordeste para renegociação dos débitos. E olha que os descontos que podem chegar a 95%.

A situação levou a Federação de Agricultura do Piauí (FAEPI) a fazer uma campanha alertando os agricultores para o prazo, que termina em 29 de dezembro. O presidente da FAEPI, deputado federal Júlio César (PSD), se mostra preocupado com a baixa adesão até o momento, e acha que a principal causa é a desinformação. Daí a campanha que veicula em rádio e TV.

Júlio César é também o coordenador da Bancada do Nordeste na Câmara dos Deputados e foi um dos principais articuladores da Lei, que alcança todas as dívidas contraídas entre 2007 e 2011. Segundo ele, mais de 90% dos contratos em atraso – portanto, passíveis de renegociação – são de agricultores familiares, incluindo créditos do Pronaf.

Em todo o Nordeste, Minas e Espírito Santo, são 674 mil contratos. No Piauí são 116 mil, distribuídos entre os bandos do Brasil e do Nordeste. Mas apenas 10% foram renegociados até agora. “Faltam apenas cinco meses de prazo”, adverte Júlio César. Ele diz que a realidade é semelhante em outros estados, tanto que a campanha de informação feita no Piauí está sendo copiada por outras federações.

FONTE: Cidade Verde

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