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EPIs sem qualidade e baixos salários dificultam contratação de médicos intensivistas, diz CRM

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O Piauí está chegando no limite do atendimento de pacientes infectados pela Covid-19 por falta de médicos intensivistas. De acordo com o Conselho Regional de Medicina (CRM-PI), em todo o estado, há cerca 50 profissionais habilitados para o tratamento de pacientes infectados. A falta de Equipamentos de Proteção de Individual (EPIs) de qualidade, o valor da remuneração e o não pagamento de 40% de insalubridade dificultam a adesão dos profissionais, de acordo com o CRM-PI.

“Existe uma diminuição de procura dos médicos jovens por esse tipo de especialidade pela própria qualidade de vida, remuneração. Estamos há três meses sem assistência a saúde nos ambulatórios fechados e esses pacientes com comorbidades crônicas descompensadas se tornam mais vulneráveis e complicam mais em relação a Covid. São esses pacientes que estão ocupando as UTIs”, explica a conselheira Ana Claudia Louçana.

Boletim mais recente da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), o total de casos confirmados do novo coronavírus chegou a 16.227.

Ela ressalta que, diante da quantidade mínima de médicos, a estratégia é o investimento no tratamento e diagnóstico precoce dos pacientes com a Covid-19 para evitar complicações e necessidade de internação em leitos de UTIs. Ana Claudia orienta ainda que os profissionais capacitados atendam a convocação da Fundação Municipal de Saúde (FMS) e do Governo do Estado.

“Nós solicitamos que os profissionais se achem capacitados, compareçam a reivindicação da prefeitura e do estado para ocupar esses leitos de UTIs. Mas estamos tendo dificuldades”, reforça a conselheira do CRM-PI.

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Fonte: Cidade Verde

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