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POLÍCIA

Caso Camilla Abreu: MP requisita recurso para aumentar a pena de ex-PM condenado por matar a namorada

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A 13º promotoria de Justiça do Piauí requisitou prazo para apresentar um recurso de apelação contra a pena definida pela Justiça após a condenação, pelo Tribunal Popular do Júri, de Allison Wattson, o ex-policial militar que assassinou a ex-namorada, a estudante universitária Camilla Abreu. A promotoria tem agora oito dias para apresentar o recurso de apelação.

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O recurso a ser apresentado é referente à pena a que o ex-policial foi condenado, definida em 17 anos e seis meses de prisão. O capitão estava preso há quatro anos, e deve cumprir 13 anos de reclusão pelo crime.

Os jurados consideraram o ex-PM culpado pela morte com a presença das qualificadoras de feminicídio e motivo fútil, além de outros dois crimes: ocultação de cadáver e fraude processual.

Os familiares de Camilla Abreu consideraram curta a pena, já que o ex-PM foi condenado por três crimes, incluindo homicídio qualificado. O pai de Camilla, Jean Carlos, disse ao g1 que espera que, com o recurso, a pena seja aumentada.

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“A família está muito insatisfeita com o resultado. O cara foi condenado em todos os quesitos: fraude processual, ocultação de cadáver e feminicídio. Foi condenado por unanimidade e a família não entende porque a juíza deu só essa sentença, que fica em 13 anos. Estamos na expectativa de que seja aumentada”, disse Jean Carlos.

Para o delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa, as provas obtidas pela polícia na investigação foram contundentes ao mostrar que o ex-capitão teve a intenção de matar a namorada e de ocultar o corpo da jovem.

“Essa sentença acaba sendo um estímulo para a prática criminosa. Ele não matou a Camilla no [povoado] Mucuim, matou no [bairro] Alto da Ressurreição e levou [o corpo] até o povoado. Ele mesmo levou a polícia onde deu o tiro, mostrou o percurso que fez no carro, onde escondeu o corpo. Ele inclusive foi no outro dia para conferir se o corpo estava lá, está tudo nos autos desse processo”, lamentou o delegado.

Fonte: G1 Piauí

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