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PATOS | Em sessão, vereadores de oposição cobram melhorias e aprovam Requerimentos solicitando placas de identificação da cidade

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A Câmara Municipal de Patos do Piauí realizou no último sábado, 23 de outubro, mais uma sessão ordinária da atual legislatura. Os trabalhos foram presididos pela vereadora Luzitânia Dias, presidente na mesa diretora da Casa.

Na sessão foram apreciados, votados e aprovados dois Requerimentos, de autoria do vereador oposicionista Antônio Rufino de Sousa Neto o “Tonhão”, como é mais conhecido.

No primeiro Requerimento, o parlamentar solicitou que o Poder Executivo, coloque um portal com o nome do município na entrada de Patos. O vereador justificou que o portal visa melhorar a identificação da cidade.

No segundo Requerimento, Tonhão reivindicou ao Poder Executivo que sejam colocadas placas de identificação na entrada das principais ruas e avenidas da cidade. Segundo ele, as placas com o nome das ruas facilita a localização.

No segundo expediente, os vereadores de oposição de pronunciaram na tribuna, quando abordaram sobre diversos assuntos.

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A vereadora Zuleide Costa iniciou seu pronunciamento cobrando sobre a falta de medicamentos na farmácia básica e de carros para atender a demanda da saúde.

“ Volto a cobrar sobre a falta de alguns medicamentos na farmácia básica, porque continuo recebendo reclamação da população, pessoas que pegam medicamentos, mensalmente, estão reclamando da falta de remédios, então procurem solucionar. Sei que é impossível não faltar, mas por um longo período se torna injustificável e causa um transtorno nas pessoas. Outra coisa que eu também tenho sido muito questionada pela população é com essa falta de carro na saúde. A pessoa solicita um carro, às vezes, por uma situação de emergência e não tem. Segundo  informações que eu recebi, tem carro da saúde sendo desviado para a Educação, então se for verdade, não justifica porque a saúde é mais urgente que a educação”, disse.

A vereadora repercutiu sobre os casos da Covid. “O colega vereador Wilson falou que os casos positivos estão zerado em nosso município, e sinceramente, não sei se está zerado ou se não estão mais testando, é uma questão que eu tenho essa dúvida”, relatou.

A parlamentar falou sobre as doses de reforço da vacina contra a covid, que já estão sendo aplicadas em idosos no município, quando pediu que as vacinas sejam levadas para as unidades de saúde das localidades, para assim facilitar o deslocamento dos idosos.

A vereadora concluiu seu pronunciamento rebatendo críticas e afirmando que continuará exercendo seu papel de vereadora, fiscalizando e cobrando melhorias para o município.

“Gostaria de deixar claro que uma das funções do vereador é cobrar , questionar e não vou parar de fazer isso, ache ruim quem achar. Eu achando que estou fazendo a coisa certa, questionamento de forma correta, e que estou reivindicando por algo que vai melhorar para todos, não vai ter quem me impeça de cobrar, podem dizer o que quiser, postar em rede social, não vou parar de cobrar porque é uma coisa minha, eu não vou está aqui todo dia, só sentada, sem dizer nada. Se vejo as coisas erradas eu tenho que reivindicar para que procurem melhorar, então vou continuar dessa forma”, afirmou.

O vereador Francisco Oseias, iniciou repercutindo sobre a segurança no município. “A defasagem na segurança pública é algo que já ocorre a muito tempo, sei que não é um problema só do nosso município, é nacional, mas é grande a insatisfação com a segurança pública em Patos. E a gente percebe que está se agravando cada dia mais, principalmente, a violência no povoado Cajueiro como já foi até relatado, e nos questionamos como um lugar tão pequeno, onde todo mundo é parente chegou a esse ponto, e o pior que percebemos que da forma que está pode acontecer uma tragédia a qualquer momento”, relatou.

Em outro momento, o parlamentar fez referência a parte do pronunciamento da vereadora Zuleide sobre as críticas feitas em relação as cobranças.

“Nem era para estarmos mais falando nisso, mas eu vou falar em relação a presidenta Taninha. Desde o começo que nós estamos com desconforto, porque quando reivindicamos alguma coisa, depois a gente vê a postagem: a gestão passada não fez isso ou aquilo. Eu sempre disse que não estou aqui para defender gestor, mas sim para defender o interesse do município. A pandemia, por exemplo, pegou todo mundo de surpresa, até hoje ninguém entende nada sobre essa doença e vejo as críticas nas redes sociais, mas quem sou eu para mudar isso. Houve a polêmica dos testes de covid, e quando foi na sessão passada falamos sobre o aumento dos casos, e sobre os testes, e quando foi dias depois vi uma postagem da vereadora falando sobe verbas liberadas na gestão passada. Se a vereadora tem como confirmar que teve fraude, tem os lugares adequados para reclamar, não somos obrigados a está ouvindo isso”, disse.

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O vereador continuou. “Tem uma rua que liga colégio do estado, à saída do Morro da Onça, que sempre foi um problema. Todo mundo tem conhecimento e foi cobrado ao então gestor Agenilson, ele fez um tapa-buraco e agora está do mesmo jeito. Na época foi feito na gestão de Aluísio. Nós temos que recorrer a Aluísio para ir fazer? Não, temos que recorrer ao gestor do momento. Eu não estou aqui querendo justificar erro de ninguém, mas não somos obrigados a nos calar, deixar de cobrar as coisas do futuro porque deixou de ser feito no passado. E nós temos que recorrer a quem? Temos que recorrer ao gestor do momento e não a gestão passada. Porque é chato toda hora você ter que ouvir isso, além de ser inconveniente. E outra coisa quando éramos situação a gente cobrava diretamente ao gestor, mas cobrar é uma coisa e ser atendido é outra. Não é o vereador que manda, mas sim o prefeito, só temos o poder de cobrar mesmo e isso nós fazemos”, acrescentou.

Dentre outros pontos, ele ainda elogiou o trabalho da atual gestão e reforço que é chato ficar fazendo comparação o tempo todo sobre o passado. “Ninguém vai ficar vivendo no passado, temos seguir para frente. E se acha que no passado foi feito ruim, pois faça melhor, porque ficar só falando não resolve, então não tenho nada contra a vereadora, mas estar havendo esse desconforto”, concluiu.

O vereador José Hélio, iniciou enfatizando que faz parte do papel do vereador se manifestar, questionara e reivindicar aquilo que acha pertinente. Em seguida , o parlamentar também falou sobre a segurança pública, quando citou sobre a violência no povoado Cajueiro e na cidade, ressaltando que há uma falha por parte da justiça e que é importante que gestor municipal buscar um diálogo com a policia para que seja visto no que pode melhorar o trabalho.

Helim ainda lamentou a perda do senhor Gilmarzinho e se solidarizou coma família. Em outro momento ele repercutiu sobre a covid-19, quando citou que é há inconstância dos casos, onde controla e depois fica descontrolado. “Patos teve momentos que estava sem casos e de repente aumento muito, mas graças a Deus no momento está controlado”, disse ele, que ainda falou sobre os testes.

O vereador falou sobre a LOAS, projeto que era para ser votado na sessão, e logo após, entrou no assunto sobre recursos federais referente a Covid-19. “A gente sabe que num município como esse, possa ser que não venha uma emenda especificamente do governo federal, mas sabemos que tem muitas emendas de custeio que vem de deputado, que vem de senador para a saúde, acho que todos tem conhecimento sobre isso, então sabemos das dificuldades, mas uma coisa é você ser oposição e com direito que tem de cobrar, como eu disse, que tem que cobrar com responsabilidade, e outra coisa é você chegar na gestão e muitas pessoas pensam que era uma coisa e, é outra. Geralmente não é do jeito que a gente pensa, não cai do céu, mas não é assim, as coisas não caem da noite para o dia, então a gente tem que ter esse entendimento, cobrar aqui realmente o que é pertinente”, citou.

“Enquanto vereador o que nós podemos fazer é cobrar, ouvir do líder da situação que Wilson e quem leva as reinvindicações ao gestor, inclusive, a gente pede que leve essa mensagem para o prefeito, sobre o concerto do poço da Malhada Grande. Estou voltando a cobrar porque a população da comunidade está realmente precisando”, concluiu.

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