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POLÍTICA

Regina sobre corte no Bolsa Família: “palpite infeliz do relator”

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A senadora Regina Sousa classificou como “palpite infeliz” a proposta do relator do projeto de Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), de cortar R$ 10 bilhões dos R$ 28,8 bilhões previstos para o Bolsa Família no ano que vem. A parlamentar, que criticou a proposta em discurso no Senado realizado na quinta-feira, disse que as manifestações contrárias ao corte já começaram.

“Essa proposta já está sendo rechaçada. Foi um palpite infeliz do relator. Não adianta mandar números artificiais, vamos achar um caminho de fechar o orçamento. Tem que ter corte, mas tem que buscar fonte de recurso também. Nos programas sociais, jamais, principalmente o Bolsa Família, que foi o programa que tirou o Brasil do mapa da fome”, afirmou durante entrevista ao Jornal do Piauí.

Segundo Regina, a ONU reconhece o Bolsa Família como o maior programa em distribuição de renda no mundo. “Na ONU todo mundo conhece esse programa como o maior em distribuição de renda. 392 missões já vieram ao Brasil conhecer o Bolsa Família. Outros 95 países estão elaborando projetos, inclusive com assessoria do Lula para implantar programas de erradicação. Tem outros lugares para cortar”, frisou.

Lula

A senadora comentou ainda, a agenda do ex-presidente Lula em Teresina nos últimos dois dias. Ressaltou que o petista cumpre uma agenda partidária e que tudo está sob comando do PT. “O Lula não governa, então, ninguém pode esperar que ele venha aqui anunciar coisas. Seria esdruxulo. Lula está cumprindo uma agenda partidária. Ele teve compromissos com a África no combate a fome, então estava viajando muito mais pra fora, mas em setembro ele colocou a agenda a disposição do partido , que é quem designa para onde ele vai.  Lula é um militante político, ele não é autoridade”, declarou.

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Regina nega que as viagens tenham cunho eleitoral e que o assunto ainda não está em discussão no partido. “Ninguém nem tratou de sucessão no partido. Eu viajo quase todos os fins de semana e não estou em campanha. Estou fazendo meu trabalho, que é conversar com as pessoas e discutir a conjuntura. Nosso jeito de fazer sempre foi esse”, afirmou.

Cenário nacional

Sobre o cenário nacional, Regina Sousa criticou a forma de administrar do ministro da Fazenda Joaquim Levy, a quem chamou de ortodoxo. Já sobre a enxurrada de denúncias contra o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, a senadora é categórica ao afirmar que o deputado não tem mais para onde ir.

“Ele é o único que se tem provas. Ele nao tem mais saída. Está provado tudo. Ele está recuando nas posturas arrogantes que ele tinha. Isso beneficia e dá um fôlego ao governo”, finalizou.

 

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