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POLÍTICA

Wellington diz que, se eleito, vai investir em energias renováveis

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O candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) ao governo do Piauí, Wellington Dias, destacou nesta segunda-feira (25), durante entrevista ao G1, que pretende ampliar os projetos em energias renováveis e citou a produção a partir de parques eólicos, energia solar e biomassa. Wellington abriu a série especial de entrevistas com os candidatos que disputam o cargo de governador.

Entre os projetos citados por Wellington, está o da Usina Termoelétrica Canto do Buriti, adquirido em agosto do ano passado, em leilão realizado pela Agencia Nacional de Energia Elétrica. A biomassa plantada vai ocupar uma área de 38 mil hectares nas Fazendas do Complexo Canto do Buriti.

“Além desse projeto queremos insistir nas hidroelétricas e na energia solar, onde as mini usinas de energias renováveis irão produzir energia solar para as fábricas durante o dia e vender para a Eletrobras. Também precisamos acelerar a conclusão do Programa Luz para Todos com os 11 mil pontos que ainda faltam no estado e resolver o problema das gambiarras”.

Wellington Dias foi interrogado sobre o fato de na última década ter disputado várias eleições sem concluir os mandatos. Governador eleito em 2002, Dias disputou a reeleição em 2004 e em 2008 concorreu à Prefeitura de Teresina, mas perdeu para o candidato do PSDB, Silvio Mendes. Em 2010, Wellington deixa o executivo estadual para tentar a vaga de senador da república e nesta eleição volta a disputar a vaga no Palácio de Karnak.

Toda eleição requentam esse ponto e lamento isso. Estive lá no primeiro momento, com todo o governo socorrendo as vítimas e dando apoio. A vida não tem pagamento, não tem preço. O rompimento da barragem foi reconhecido como desastre natural e com isso ficou impossível fazer as indenizações. Mas temos o compromisso de sentar com as vítimas e garantir uma negociação”

“Sou um homem de um partido único na minha vida. Sempre que o PT cobrou essa necessidade de me colocar à disposição do povo eu me coloquei à disposição. Todas as candidaturas têm o objetivo de fortalecer um partido”, resumiu.

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Durante 30 minutos, Wellington Dias respondeu a perguntas de internautas e do portal na entrevista conduzida pelo jornalista Marcos Teixeira da TV Clube. Sobre a ação penal por homicídio culposo que tramita contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo rompimento da Barragem Algodões, quando era governador, o candidato disse que muitos (adversários) estão querendo tirar proveito eleitoreiro. Wellington disse que se eleito pretende garantir uma negociação com as famílias das vítimas e retomar a construção da barragem.

Saúde
Dias falou que pretende resolver a questão da baixa resolutividade dos hospitais regionais e evitar o caos no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), hoje principal porta de entrada para emergência e urgência no estado, trabalhando em parceria com os municípios e garantindo o repasse de recursos. O candidato também falou da necessidade de colocar em funcionamento unidades de saúde já prontas, mas que permanecem fechadas.

“Há uma forma de medir como estão os atendimentos que é o Sistema único de Saúde (SUS). Quando assumimos o governo pela primeira vez eram realizados 7 milhões de procedimentos, sendo 5 milhões na capital. Quando deixamos o governo esse número saltou para 22 milhões, sendo 15 milhões na capital e 7 no interior. Na época os hospitais regionais realizavam exames. Deixamos o HUT pronto e um projeto para iniciar a outra etapa, mas não fizeram. Não era dessa forma que está hoje. Há unidades de pronto atendimento prontas e equipadas, mas não funcionam. Queremos fazer funcionar o que já existe e concluir as obras em andamento”, destacou.

G1 entrevista nesta segunda (25) o candidato Wellington Dias (Foto: Gilcilene Araújo)

Segurança
Sobre a insegurança que assusta os piauienses e ainda o déficit de 5 mil policiais no estado, Wellington Dias disse que faltou planejamento no governo anterior para resolver a situação.

“Em 2008 o Piauí era o estado com o menor número de homicídios e registrou 117 mortes. No ano passado, Teresina registrou sozinha 286 assassinatos e os dados desse ano já mostram que vai ultrapassar os 300 homicídios. Há uma falta de planejamento. Tem que fazer a opção e separar dinheiro para isso. Se a prioridade é contratar policiais, tem que separar dinheiro para isso. Quem governa não tem dinheiro para tudo, mas tem que ter planejamento. É preciso priorizar verbas para garantir uma política de paz, com escolas de tempo integral para crianças e adolescentes, condições de esporte, cultura e lazer”.

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Obras paradas
Wellington Dias também voltou a falar da falta de planejamento e competência quando questionado sobre obras inacabadas que foram deixadas ao final do seu mandato em 2009, como a reforma do Centro de Convenções em Teresina e o Aeroporto de São Raimundo Nonato e que até hoje permanecem sem conclusão.

“No meu governo tivemos as prestações de contas aprovadas. Fizemos 10.400 obras e programas. No interior do estado havia 570 mil pontos com energia e chegamos a 1 milhão de domicílios com fornecimento de luz elétrica e recuperamos rodovias. A Potycabana, por exemplo, ficou encaminhada e com dinheiro garantido. Ajudamos a concluir a Ponte Estaiada, HUT e garantimos recursos para o Hospital Universitário. A obra do Centro de Convenções é uma incompetência. Não conseguiram resolver o problema. Ter quatro anos e meio e não fazer é incompetência. Já sabemos que o estado está com obras paralisadas e sem dinheiro.  Queremos ser eleitos para dar sequencia à essas obras”, disse.

Internauta
Dias também respondeu perguntas de internautas. Ricardo Dantas, de Teresina, quis saber do candidato quais são os projetos para o Terminal Rodoviário Lucídio Portela, que segundo ele está abandonado pelo poder público.

“Quando governador fizemos a reforma na rodoviária melhorando banheiros, espaços das lanchonetes e pontos de táxis. O terminal vai receber novo investimento para melhorar a iluminação, segurança e entrar em outro contexto com a integração de linhas de ônibus”, garantiu.

Fonte: G1

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