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Populares devem responder por furto no caso de assalto a bancos em Campo Maior
Populares devem responder por furto no caso do assalto as duas agências bancárias em Campo Maior, no interior do Piauí. De acordo com o secretário de Segurança Pública do Piauí, Fábio Abreu, dos R$ 229 mil dos dois bancos, R$ 94.120 foram recuperados, parte está com os dois foragidos, o restante foi destruído durante as explosões ou saqueado pela população.
“Qualquer comentário negativo é desrespeito a quem passou todos esses dias se dedicando para proteger a sociedade. Cabe esclarecer que eles não fizeram um assalto a um carro forte ou simplesmente transferiram malotes fechados de dinheiro dos bancos. Eles explodiram as agências e com isso queimou dinheiro, parte ficou debaixo dos escombros e a população também teve acesso antes da perícia e saqueou, caso que será investigado pela PF. O recurso que foi encontrado com os criminosos será devolvido aos bancos”, esclarece o secretário.
Até o momento são oito presos, nove mortos e seis veículos, seis coletes balísticos, três fuzis, oito pistolas, carregadores e em média 400 munições apreendidas.
“Pelo material que foi apreendido dá para se ter uma ideia de como essa quadrilha estava preparada para enfrentar nossa polícia e matar nossos policiais”, acrescenta o secretário.
Fábio Abreu ressalta que a operação só encerra quando os dois últimos suspeitos foram capturados.
“A operação só será encerrada quando a gente prender o Marcelo Negão e o mineiro que está na região de Cocal”, disse o secretário.
Marcelo Pimentel Cunha Nery, vulgo Marcelo Negão, é considerado um dos líderes da organização criminosa. Ele foi visto, pela última vez, há dois dias após fugir do cerco da Polícia Rodoviária Federal.
“O Marcelo é considerado um dos chefes e deu apoio aos criminosos de Minas Gerais juntamente com o Paulo França [suspeito morto em confronto]. Ele foi quem esteve na frente daquele grupo que há dois anos destruiu praticamente dez caixas eletrônicos em Teresina. Ele era o ‘cabeça’, conseguimos prendê-lo na época e hoje já estaria em semiliberdade”, disse o delegado Gustavo Jundo, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco).
Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com
Delegado Gustavo Jung
“Pelo regime da criminalidade, sem dúvidas, pode estar com um grande montante de dinheiro, justamente por ele ser um dos líderes”, reitera Jung.
O assalto ao Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal na cidade de Campo Maior, a 78 km de Teresina, ocorreu no último dia 30.
Fonte: Cidade Verde
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