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CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano

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No Brasil, a comissão da CBF encarregada da implantação da tecnologia de vídeo no futebol nacional estabeleceu o primeiro semestre de 2018 como meta para a utilização contínua da tecnologia de vídeo. No entanto, a entidade quer iniciar os testes on-line, ou seja, aqueles em que o árbitro é comunicado de infrações durante as partidas, já no segundo semestre de 2017, durante a segunda metade do Brasileiro.

“Nesse ponto, temos um probleminha jurídico. Utilizaríamos a tecnologia somente na segunda parte do Brasileiro, o que poderia gerar reclamações dos clubes na Justiça, alegando que os dois turnos foram disputados a partir de critérios diferentes”, explica Sérgio Corrêa, que coordena o projeto de uso de vídeo na CBF.

Ele explica que, em conversas com os clubes nos próximos meses, tentará convencê-los a assinar termos de concordância com os testes de tecnologia de vídeo ainda em 2017. Todos os 20 participantes da Série A precisarão firmar o documento para que a tecnologia possa ser utilizada.

Se auxiliar de vídeo percebe uma jogada pelas imagens da TV que não foi vista pelo árbitro principal, o avisa imediatamente. Mas o juiz pode pedir ajuda ao assistente de vídeo se ficar com dúvida em alguma jogada

 Nos próximos dias, a CBF pedirá à Fifa para que possa executar testes do modelo brasileiro, que é diferente do holandês colocado em prática no Mundial de Clubes. A principal distinção é que aqui o árbitro não deverá se dirigir a uma cabine para rever lances. Para Corrêa, as reclamações dos jogadores no percurso do árbitro tiram o dinamismo dos jogos.

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Em maio de 2016, nas duas partidas da final do Campeonato Carioca entre Vasco e Botafogo, foram feitos os primeiros e únicos testes off-line -quando não há comunicação entre o juiz em campo e o árbitro de vídeo e, portanto, não existe na prática interferência nas decisões.

Atualmente, ao menos 12 países realizam testes do tipo em jogos de futebol. O modelo usado na Holanda é o que está sendo adotado pela Fifa no Mundial de Clubes.

Fonte: Folha de São Paulo

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