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Servidores do Emater entram em greve por tempo indeterminado

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Os funcionários do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) entraram em greve por tempo indeterminado a partir desta sexta-feira(12). Eles alegam defasagem salarial, falta de condições de trabalho e solicitam reenquadramento de classes e níveis.

São cerca de 700 servidores entre técnicos administrativos, extensionistas rurais de nível médio e superior e serviços gerais. A greve acontece no período em que os técnicos devem iniciar a inscrição de quase 100 mil agricultores rurais no programa Garantia Safra, nos municípios que decretaram estado de calamidade pela falta de chuvas.

De acordo com o agrônomo, José Geraldo Nunes Rego Filho, membro do comando de greve, o salário inicial hoje do extensionista rural de nível superior é de R$ 1.580. “Além disso, precisamos de melhores condições de trabalho, estrutura física nos escritórios e de pessoal. Muitos funcionários têm 35 a 40 anos de Emater e estão se aposentando”, declarou o servidor, solicitando concurso público para o órgão.

José Geraldo afirma que ele tem dez nos de Instituto e nunca foi reenquadrado. “Ainda hoje sou de primeiro nível e primeira classe”, detalhou.

Ele disse que no interior as dificuldades são maiores, já que tem um técnico trabalhando em até três municípios. “Às vezes um escritório está fechado em um município, porque o extensionista que também atua como administrativo e até serviços gerais tem que atender em outra cidade”, declarou Geraldo.

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O comando de greve informa que 30% dos serviços continuarão funcionando como manda a lei.

Desde junho, servidores tentam negociar

Cidade Verde

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