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POLÍCIA

Rebelião na Casa de Custódia tem tiros, incêndio, depredação e feridos

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O motim na Casa de Custódia de Teresina, nesta segunda-feira (16), se alastrou e virou uma rebelião que tomou todos os pavilhões da unidade prisional. Os detentos quebraram celas, camas, grades, atearam fogo em colchões e lençóis. Policiais Militares do Ronda Ostensivas de Natureza Especiais (Rone) e do Batalhão de Operações Especiais (Bope) entraram no local e o clima é de tensão. A reportagem do G1 escutou sons de muitas bombas e tiros.

Policiais militares entraram na Casa de Custódia de Teresina para controlar motim (Foto: Fernando Brito/G1)
Policiais militares entraram na Casa de Custódia
para controlar motim (Foto: Fernando Brito/G1)

A Secretaria de Justiça confirmou dois detentos feridos por balas de borracha.

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), Kleiton Holanda, nesse domingo (15) houve uma tentativa de homicídio no Pavilhão F e a diretoria puniu os detentos deste prédio suspendendo as visitas familiares que iriam ser realizadas nesta segunda-feira (16). Esse seria o motivo da rebelião.

Na frente da Casa, dezenas de parentes de presos suplicam por qualquer informação. Dona Maria do Rosário, mãe de um detento do pavilhão F, passou mal. Ela contou que recebeu informações de dentro de dentro do presídio de que o seu filho estaria baleado. O dado não foi confirmado pela Polícia Miliar.

A Eletrobras Distribuição Piauí esteve entrou no complexo prisional e suspendeu o fornecimento de energia para os pavilhões em rebelião.

A Secretaria de Justiça confirmou que o motim começou em apenas de dois pavilhões: F e H. Atualmente a Casa de Custódia de Teresina tem cerca de 900 detentos, mas possui capacidade para apenas 300.

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G1

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