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POLÍTICA

Com dificuldades de articulação, base de W.Dias na Alepi será pontual

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O governador Wellington Dias (PT) tem encontrado dificuldades para defender seus interesses na Assembleia Legislativa do Estado. Além de possuir uma minoria como bancada na Casa, a atual base governista tem encontrado dificuldades de negociar com a oposição e o governo tem sofrido constantes derrotas em matérias que são do interesse do Palácio de Karnak. Diante disso, Wellington vai ter que negociar com a oposição e a estratégia será buscar o apoio da maioria dependendo da necessidade.

A deputada Flora Izabel (PT) explica que diante das dificuldades, a base de Wellington na Casa será “pontual”. “Nesse momento a prioridade é trabalhar por uma base pontual. De acordo com os projetos que forem chegando e os interesses do governo vamos negociar com os deputados”, destacou.

Flora Izabel afirma que o governo espera que a consolidação da base deva ocorrer apenas no próximo ano. “O primeiro ano de qualquer governo é sem dúvida o mais difícil. Entendemos que essas dificuldades são normais. A partir do próximo ano essa base deve ser consolidada. Até lá, será pontual”, comentou.

SUCESSIVAS DERROTAS

A dificuldade do governo em negociar com a Assembleia Legislativa se fez evidente durante a disputa pela presidência da Assembleia Legislativa. O governo indicou o deputado Fábio Novo (PT) para o cargo, mas foi derrotado por Themístocles Filho (PMDB), que conseguiu apoios dentro da própria base governista.

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Depois deste episódio, o governo tem acumulado algumas incômodas derrotas como a eleição do líder da oposição, deputado Robert Rios (PDT), para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A eleição de Robert demostrou um erro de estratégia e articulação da base que poderá ter graves consequências para o governo no futuro.

Na manhã de hoje, o líder do governo, deputado Fábio Novo, tentou reverter a desvantagem do PT na montagem das comissões, mas foi derrotado. Fábio pretendia ingressar a Comissão de Finanças, mas não conseguiu porque segundo acordo firmado na semana anterior, cada bloco partidário teria o direito de indicar apenas um membro para cada comissão. Como o bloco PT/PTB já havia indicado Liziê Coelho (PTB), o petista ficou fora.

Nos corredores da Assembleia Legislativa, alguns membros do próprio governo já começam a questionar a capacidade de articulação de Fábio Novo. Após a derrota de hoje, Fábio saiu da sala de reunião visivelmente irritado e se recusou a falar com a imprensa. “Eu não vou falar. Tenho direito de ficar calado. Fale com outro deputado”, declarou.

 

Fonte: O Oho

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