Governo do Piauí garante que vai dar aumento para os servidores

O secretário de administração do governo, João Henrique Sousa, garantiu ontem (21) que o Estado vai cumprir os acordos firmados ainda no governo Wilson Martins (PSB) e dará os aumentos previstos para o mês de maio a várias categorias. Em março, o Governo do Piauí excedeu a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) em 1%. A lei prevê que o Estado não pode gastar mais de 54% do que arrecada com pessoal.

Entre as categorias que devem receber aumento estão policiais militares, civis, agentes penitenciários, servidores do setor administrativo, dentre outras.  “A princípio todos os acordos feitos serão mantidos”, disse o gestor. A folha de pagamento do estado hoje gira em torno de R$ 270 milhões.

A LRF tem como principal objetivo impor o controle  dos gastos de estados e municípios, condicionado à capacidade de arrecadação de tributos. No vermelho, a ordem é segurar as despesas para garantir pagamentos e serviços essenciais. De acordo com o secretário, a folha do mês de abril já foi fechada  e estão esperando apenas terminar os cálculos.
“Já fizemos a folha, agora vamos fazer a soma e esperar para saber quanto foi a arrecadação do estado durante o mês”, disse João Henrique. Somente após conhecer o resultado final dos cálculos e o valor da arrecadação, é que o governo saberá se ultrapassará novamente a lei. “Temos que esperar para saber se a arrecadação foi menor ou maior”, disse o gestor.

Até o momento nenhuma medida emergencial foi adotada e o secretário informou que a folha de pagamento é praticamente a mesma que foi paga no mês passado. “Não tivemos nenhuma mudança, está praticamente tudo igual, o que alterou foram as pessoas nos cargos, mas os cargos continuam os mesmo”, informou.

Com isso, o secretário informou acreditar que as contas se normalizem e que não seja necessária nenhuma alteração. “Esperamos uma arrecadação maior e os reajustes previstos para o próximo mês estão todos mantidos, principalmente dos que foram negociados para receberem escalonados”, finalizou João Henrique.

Diário do Povo