Após 40 minutos de atraso, Altos vence o Fluminense-PI e assume a liderança do Piauiense

1º Altos: 19 pontos

2º Fluminense-PI: 18 pontos

3º Flamengo-PI: 16 pontos (28 cartões)

4º 4 de Julho: 16 pontos (34 cartões)

5º Parnahyba: 16 pontos (-1 gol de saldo)

6º River-PI: 14 pontos

7º Picos: 10 pontos

8º Tiradentes-PI: 9 pontos

Jogadores, imprensa e dirigentes tiveram que esperar o Altos resolver um problema particular antes do jogo. A equipe mandante do confronto não tinha ambulância no estádio. O veículo só chegou ao Felipão após quase 20 minutos de espera. Quando o veículo estacionou, nada de médico na equipe, apenas motorista e técnico de enfermagem. O árbitro Antônio Dib se recusou a iniciar a partida sem médico em campo e aguardou mais 20 minutos até a diretoria do Jacaré solucionar o impasse. A Prefeitura Municipal de Altos informou por meio de nota que cedeu ambulância e técnico de enfermagem conforme ofício entregue pelo Altos. A partida começou com 40 minutos de atraso depois de o Jacaré apresentar o profissional de saúde exigido pelo árbitro.

A péssima condição do gramado tirou qualquer possibilidade dos times imprimirem suas estratégias, e a chuva acentuou a queda de qualidade do jogo. Minutos antes do campo ficar ainda mais encharcado, Klenisson achou uma brecha para colocar o Jacaré à frente do placar: Manoel deixou de frente para o gol o camisa 11, que finalizou para o fundo das redes.

No segundo tempo, com a iluminação reforçada graças aos refletores, o Altos aproveitou a expulsão de dois atletas do Flu-PI – Lopeu e David – para sacramentar a vitória. Após rebatida na entrada da área, Betinho finalizou de primeira e mandou no canto do goleiro Kinzel.

Confusão após o jogo

Wallace Lemos, técnico do Flu-PI, e Warton Lacerda, presidente do Altos, bateram boca após o treinador criticar em alto e bom som as condições do gramado do Felipão. O dirigente revidou as críticas e iniciou um tumulto generalizado na porta dos vestiários. Após a diretoria do Jacaré impedir que os atletas concedessem entrevista coletiva, a iluminação do estádio foi desligada e dificultou o trabalho da imprensa, que estava posicionada para conversar com os atletas do Tricolor. No escuro, atletas e dirigentes seguiram discutindo. Parte dos profissionais de imprensa foi agredida por pessoas próximas à cena.

Por GE PI