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Alagoinha do Piauí

Alvar promove sarau on-line em homenagem ao Dia Internacional da Mulher

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A Academia de Letras do Vale do Riachão (ALVAR) realizou no último sábado, 20 de março, o sarau on-line em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Esse é o terceiro sarau da ALVAR desde sua criação.

No Sarau de homenagem ao Dia Internacional da Mulher várias poesias foram recitadas homenageando as mulheres. Muitas reflexões e questionamentos foram levantados na live sobre a participação e o papel da mulher na sociedade.

Para Marli Veloso, professora e ativista cultural que conduziu a live, o momento é um marco na história da luta das mulheres em que há necessidade de provocar reflexões sobre o processo histórico e na conjuntura de como estão os direitos, as vozes e as lutas.

“É importante compreendermos esses momentos como importantes enquanto marcos, momentos pontuais para que a gente possa articular a sociedade e acorde para vários aspectos e questões […] A mulher precisa ser tratada com igualdade”, pontuou Marli.

Muito foi discutido sobre a participação da mulher na Academia Brasileira de Letras e também na Academia Piauiense de Letras.

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Durante a live foi enfatizada a Academia Brasileira de Letras como exemplo de rejeição da participação de mulheres como Júlia Lopes que terminou sendo substituída por seu esposo.

“Refletimos o processo de fundação da academia brasileira de letras até a nossa Alvar. Aqui já temos 50% das mulheres que serão ouvidas e suas vozes reverberadas nas discussões e também os homens que são companheiros nessa luta que é fundamental nessa causa”, enfatizou.

A primeira mulher a participar da Academia Piauiense de Letras em meados do Séc. XX foi Amélia de Freitas Beviláqua sendo rejeitada pela Academia Brasileira de Letras.

“As mulheres tinham uma grande produção literária de valor estético e foram recusadas por serem mulheres”, frisou.

Participando da live alusiva ao Dia Internacional da Mulher, Nonato Cipriano, lembrou da época em que as moças passeavam na praça Saraiva, em Teresina. O costume da época era presente em cidades maiores.

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“A praça Saraiva tinha uma peculiaridade porque elas andavam em círculos e os homens andavam em sentido contrário que era para se encontrarem de frente. Ali eles paqueravam e dali surgiram muitos romances, casamentos e grande relações”, lembrou.

Em Picos foi lembrado que entre os ano 50 e 70, na praça Félix Pacheco, no Centro, também existiu essa cultura.

“Antigamente as relações de namoro tinham que ser públicas. Então a praça era o local onde as pessoas podiam ter esse encontro de uma forma mais livre, sem a presença do pai. A praça era um lugar de libertação onde as pessoas iam para se libertar um pouco. Esse era um costume das cidades maiores. Na menores cidades e nos vilarejos não existia esse costume”, pontuou.

A live completa com a participação de vários artistas, escritores, poetas, pode ser acompanhada através do link https://www.youtube.com/watch?v=hOki6GXAIJA

ALVAR

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A Academia de Letras do Vale do Riachão é composta pelo presidente Nilvon Batista (Santo Antônio de Lisboa); vice-presidente, Samuel Nascimento (Alagoinha do Piauí); 1º secretário, Francisco Valentim (Santo Antônio de Lisboa); 2º secretário, Marli Veloso (Bocaina); 1º tesoureiro, Geovane Leal (Francisco Santos) e 2º tesoureiro, Francisco de Assis Sousa (São Julião).

Veja mais em >>Membros da ALVAR apresentam propostas de incentivo à Educação e Cultura de São Julião

 Escritores se reúnem em assembleia e fundam Academia de Letras do Vale do Riachão

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