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Aparelho criado no Piauí bloqueia moto para piloto que não usa capacete

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Grande parte dos acidentes com motociclistas em Teresina envolve traumatismo craniano. Depois de ver um familiar sofrer um acidente pela falta de capacete, o empresário Agamenon Santa Cruz resolveu criar um dispositivo que impeça o motorista de sair sem que esteja usando o capacete e a cinta jugular. Para desenvolver o projeto, o criador reuniu uma equipe de engenheiros de diversas áreas até chegar na construção de um protótipo.

O aparelho chamado de “Anjo da Guarda” foi desenvolvido há pouco mais de dois anos e funciona da seguinte forma: se o condutor ligar a moto e não coloca o capacete e a cinta, o veículo dispara um alarme. Se o piloto colocar apenas o capacete, a motocicleta continua com o alarme disparado e sem sair do lugar. Porém, se o motociclista afivelar a cinta, o alarme para e ele poderá sair.

O empresário não quis dar maiores detalhes sobre como funciona o “Anjo da Guarda”, disse apenas que tanto o veículo quanto o capacete recebem um disposito que se comunicam.

O idealizador do projeto conta que o assessório está patenteado no Brasil e Estados Unidos, mas que precisa de investimentos para aprimorar o produto e fazer com que ele chegue ao comércio.

“Estamos na terceira fase do projeto em que para produzir para o comércio precisamos que os investidores comprem a patente. O dispositivo que temos está sendo usado na empresa para estudo e aprimoramento. Estamos fazendo testes para que os passageiros de moto também possam usufruir do produto”, declarou.

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Agamenon ainda explica que esse dispositivo também vai evitar roubos. “Além da segrança, podemos evitar roubos. Sem o capacete e sem afivelar a cinta, o bandido não pode sair com a moto”, explicou.

O médico da empresa, Daniel França, revela que o maior índice nacional de acidente de moto com traumatismo craniano é do Piauí e que com a comercialização do produto esse quadro pode mudar. “Nós percebemos nos hospitais que os motociclistas são negligentes com suas vidas. No estado e no país, o maior índice de acidente de moto com traumatismo craniano é nosso e esses acidente se não forem fatais podem gerar sequelas irreversíveis nos pacientes”, finalizou.

 

G1

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