Registrado novo caso de estupro coletivo no Piauí: agora na cidade de Sigefredo Pacheco

Mais um caso de estupro coletivo foi registrado no Piauí. Desta vez foi na cidade de Sigefredo Pacheco, a cerca de 150km da capital Teresina.

O estupro teria ocorrido ainda na semana passada e a vítima estava desacordada, quando quatro homens a violentaram.

Um deles teria gravado tudo através de um telefone celular e o vídeo se espalhou rapidamente entre os moradores do município. Há ainda a foto de um dos suspeitos ao lado da mulher desacordada.

No vídeo, um dos suspeitos, tocando nas partes íntimas da vítima, chega a brincar com a situação e diz, sorrindo bastante: “Meu bilu, bilu, bilu, bilu… Amanhã tá todo mundo preso em Sigefredo Pacheco”.

A reportagem do O Olho teve acesso às imagens. Abaixo a foto dos quatro que aparecem em um carro tocando no corpo da mulher completamente desacordada. Os rostos foram borrados porque a Polícia ainda não revelou se são todos maiores de idade.

O delegado Laércio Evangelista, que cobre a região, foi quem primeiro teve acesso ao caso. Teria sido a própria vítima quem foi à delegacia regional fazer a denúncia após a repercussão do vídeo. A delegada Eugênia Vila, diretora de Gestão Interna da Secretaria da Segurança Pública do Piauí, informou que teve acesso ao caso nesta segunda-feira (13/06) e será designada uma delegada mulher para acompanhar a vítima e todo o caso.

Casos de estupro coletivo no Piauí
Este é o quarto caso de estupro coletivo em um ano no Piauí. Três deles em menos de dois meses. Em maio deste ano o polêmico caso de Castelo do Piauí, em que quatro adolescentes foram violentadas, estupradas e uma morreu, completou um ano. No mesmo mês, há menos de 30 dias foram registrados novos casos nas cidades de Bom Jesus e Pajeú.

Na última segunda-feira (13/06) delegadas da mulher do Piauí estiveram presente na sede da Secretária de Segurança Pública, junto com o secretário de segurança Fábio Abreu para discutirem um protocolo de atendimento às vítimas de estupro. A ideia pensada dentro de uma perspectiva de gênero que que vai desde o início do Boletim de Ocorrências até relatório final do delegado.