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Alagoinha do Piauí

Suspeito de matar jovem Aneílton vai a júri popular na quarta (25), em Pio IX; relembre o caso

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Quase dois anos após matar um jovem e tentar tirar a vida do outro amigo, no interior de Pio IX, o acusado de cometer esses crimes vai a júri popular na próxima quarta-feira, dia 25, às 9h, no Fórum da comarca de Pio IX. O tribunal será presidido pelo juiz Thiago Coutinho de Oliveira.

De acordo com a denúncia, é imputada ao réu de iniciais A. C. L. S a prática dos crimes tipificados nos Arts. 121, § 2º, II e IV, parte final do Código Penal, caracterizada como homicídio qualificado por motivo fútil e por meio que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima, Aneilton Ademar de Sá, além de cometer lesão corporal contra Alexandre Aurélio da Silva, descrita no Art. 129, caput, do Código Penal.

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O caso aconteceu no dia 04 de novembro de 2019, e ainda de acordo com a denuncia “a materialidade do fato tratado na denúncia está demonstrada por elementos técnico-científicos, a exemplo do laudo de exame pericial cadavérico de ANEILTON ADEMAR DE SÁ, assinado por médico legista, com declaração de óbito, e do boletim médico assinado por médico plantonista, atestando o ferimento ocasionado por projétil de arma de fogo (PAF), com corte superficial, em ALEXANDRO AURÉLIO DA SILVA”.

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Outro trecho da denúncia que o site teve acesso, aponta que além disso, as declarações coligidas durante a fase inquisitorial e em juízo também demonstram com clareza a ocorrência material da narrativa exposta.


“Nesse tumo, em seu interrogatório, o réu disse que foi assistir ao jogo de futebol na
comunidade Lajedo com sua esposa e, por volta das 22h, um rapaz numa motocicleta apontou o farol do veículo ao rosto de sua esposa (do réu) e acionando o acelerador como forma de provocação, o que se repetiu em relação a outros presentes no evento. Disse ainda que, após sair do evento, por volta da meia noite, percebeu a referida motocicleta em frente à casa onde houve o ocorrido motivo pelo qual parou no local para conversar com eles e saber o motivo daquelas provocações. O réu ainda admitiu que portava um revólver calibre .38 e que, após se desentender com as vítimas, efetuou três disparos, um dos quais atingiu o peito da vítima ora falecida, além de ter desferido uma coronhada no outro ofendido. O contexto em que se deram esses disparos pelo réu e a agressão, mediante coronhada, à vítima sobrevivente ainda deve ser esclarecido. A versão apresentada pelo acusado – de que teria ido, armado, apenas conversar com as vítimas, sem intenção de machucá-las, não encontra respaldo nas provas até então colhidas, especialmente se consideradas as limitações impostas ao julgador singular durante a primeira fase do procedimento do Tribunal do Júri. Além disso, a vítima em seu depoimento, afirmou com clareza que a agressão, desde o início, teria partido do réu, que teria efetuado seu ataque enquanto os ofendidos dormiam, logrando êxito em seu intento criminoso quanto ANEILTON DE SÁ mas falhando quanto a ALEXANDRO AURELIO DA SILVA, em virtude de problemas na arma” diz parte da decisão.

Em outro trecho, a Justica confirma a decisão do Júri Popular.

“Ante o exposto, admito a acusação e PRONUNCIO o acusado para submeter à apreciação do Tribunal do Júri a possível prática, pelo réu, dos delitos tipificados nos arts. 121, § 2º, II e IV contra a vítima ANEILTON ADEMAR DE SÁ (homicídio qualificado) e art. 121, § 2º, II e IV c/c art. 14, II do Código Penal ( homicídio qualificado tentado ) contra ALEXANDRO AURÉLIO DA SILVA, conforme preceitua o art. 413 do Código de Processo Penal”, diz o documento.

A FAMÍLIA PEDE JUSTIÇA:

Em contato com a nossa redação, a família do jovem Aneilton, representada por sua irmã Jessiane clama por justiça.

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“Aneilton Sá, era filho de familia humilde, trabalhadora e honesta. Foi criado com pouco, porém, era uma criança alegre e feliz. Até que aos 10 anos de idade, teve a infelicidade de perder a sua mãe em decorrência de uma doença, e passou a ser criado pelo seu pai e sua irmã mais velha. Aos 16 anos de idade viajou para São Paulo, em busca de emprego. Sonhava em trabalhar, fazer cursos e um dia montar seu próprio negócio, e ter sua independência financeira. Em Novembro de 2019 veio passear em sua terra natal, na cidade de Alagoinha do Piaui. A convite de um colega foi até a localidade, Lajedo, municipio de Pio IX, assistir a um jogo de futebol. Após o término do jogo, Aneilton Sá foi até a localidade, Coivaras, municipio de Pio IX onde residia a namorada do seu colega e lá foi morto, covardemente.. Lá foi surpreendido pelo atirador sem nehuma chance de defesa. Aneilton, era um jovem sonhador, trabalhador, honesto e de um coração bondoso. Só fazia o bem, e amizades por onde passava”, diz.

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