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POLÍTICA

Governadores cortam gastos, mas aumentam próprio salário

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Apesar de terem começado seus mandatos prometendo austeridade e anunciando cortes de cargos, secretarias e despesas para ajustar as contas públicas em 2015, 13 dos 27 governadores brasileiros autorizaram reajustes dos próprios salários e os dos seus secretários. Os aumentos foram aprovados pelas Assembleias Legislativas às vésperas do recesso parlamentar, no fim do ano passado. Isso fez com que houvesse pouca repercussão na ocasião.
No caso do Piauí, o reajuste do salário do governador Wellington Dias (PT) vai ser debatido na Assembleia Legislativa agora em fevereiro. O salário dele deve sair de R$ 17 mil para R$ 26 mil.
O pedido do reajuste partiu do próprio governador, alegando que poderia resolver problemas como reajuste de categorias como a dos auditores fiscais. Assim como o dele, os salários do primeiro escalão do Governo também devem ser reajustados. A vice-governadora Margarete Coelho (PP) passará de R$ 16,1 mil para R$23,4 e os secretários estaduais de R$ 12,8 mil para R$ 19,5 mil.
Na reportagem publicada no jornal O Estado de São Paulo, treze estados aumentaram os salários do primeiro escalão do governo.
Informação aparece com destaque no Estadão, de São Paulo, em matéria intitulada 13 estados aumentam salários do primeiro escalão do governo. No Piauí, o aumento foi de 53%. É a terceira maior variação. Vai ganhar mais que governador de estados como São Paulo.
“O Piauí precisa manter um ritmo de crescimento acelerado. E para isso, vamos ter de fazer o dever de casa, ou seja, brincaram  com as despesas e elas se descontrolaram. Se a gente pega o fluxo de caixa do governo, claramente tem mais despesas do que receitas. É por isso que atrasa o pagamento dos servidores temporários, dos fornecedores e paralisa as obras”, comentou o governador.
 Wellington Dias para tentar equilibrar as finanças públicas ordenou aos secretários que cortassem gastos e nomeassem apenas 50% dos cargos em comissão nos primeiros meses do governo.
Diário do Povo
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