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Acusado de matar dono de lava-jato vai ser julgado pelo Tribunal Popular do Júri em Teresina

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A juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina, determinou, na quinta-feira (13), a pronúncia de Antônio Lucas de Sousa, pelo homicídio de Lucas Vieira de Sousa, de 23 anos, em 19 de setembro de 2018.

O crime aconteceu por volta das 18h30, na Avenida Transversal, em frente à Quadra 55 no bairro Promorar, na Zona Sul da capital, no posto de lava-jato que a vítima era dona.

Segundo denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado, Antônio Sousa foi o responsável pelos disparos.

O motorista do carro que deu fuga foi identificado como Frankelino Lacerda dos Reis, que foi preso em flagrante no dia do crime, após uma abordagem da Polícia Militar.

Na ocasião, outros dois suspeitos que estavam no carro conseguiram fugir. Frankelino já foi pronunciado em outro processo e também será julgado pelo Tribunal do Júri.

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O MP afirmou no processo que Antônio Sousa e Frankelino Lacerda dos Reis estavam em um veículo, juntamente com outra pessoa não identificada, quando esperaram Lucas Vieira sair do estabelecimento e usando uma pistola .40, foram realizados disparos de arma de fogo.

IML e perícia foram acionados para homicídio no bairro Promorar — Foto: Lucas Marreiros/G1 PI

IML e perícia foram acionados para homicídio no bairro Promorar — Foto: Lucas Marreiros/G1 PI

A vítima foi atingida com dois tiros na região da cabeça. Uma testemunha disse que estava com Lucas Vieira saindo do lava-jato, e que já iam entrar no carro, quando o acusado saiu de outro veículo e realizou os disparos.

Em sua defesa, Antônio Sousa negou ter participado do homicídio e disse que estava em Monsenhor Gil, informação que foi confirmada pela mãe dele.

Uma das testemunhas no processo afirmou que o crime teria ocorrido devido à morte de um cliente de Lucas Vieira, identificado apenas como Caio, que levava o carro para ser lavado no estabelecimento da vítima.

Segundo essa testemunha, após a morte de Caio, o acusado Frankelino Lacerda foi até o estabelecimento e questionou para Lucas se ele participou do assassinato, o que ele negou. Logo depois a vítima foi ameaçada de morte.

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Maria Zilnar informou que existem indícios da participação de Antônio Lucas e que por isso ele deve ser julgado pelo Tribunal Popular do Júri, para que o caso seja devidamente analisado.

“Compete, pois, ao Conselho de Sentença analisar e decidir se a vítima foi surpreendida com os disparos e se tal surpresa a impossibilitou de se defender”, afirmou a juíza.

Soltura do acusado

Apesar da decisão de pronúncia, a juíza ainda determinou que seja revogada a prisão preventiva do acusado, pois não haveriam elementos necessários para que seja mantida a prisão.

“Verifico que foi decretada a prisão preventiva do acusado Antônio Lucas de Sousa em decisão proferida pelo juízo da Central de Inquéritos desta capital no dia 23 de outubro de 2018, mas ultimada a instrução criminal não se colhe dos elementos probatórios carreados para o bojo dos autos, que autorizem a manutenção da sua segregação cautelar. Assim sendo e com base no art. 316 do CPP, revogo a decisão que decretou a prisão do acusado”, afirmou.

Fonte: G1 PI

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