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Psicóloga dá 4 dicas para aproveitar tempo de preparação para Enem

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A partir do fim do período de inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2018 os estudantes já põem em prática uma rotina mais forte na preparação para tentar alcançar uma vaga no ensino superior. Para aproveitar melhor o tempo até a realização das provas, nos dias 4 e 11 de novembro os estudantes podem aproveitar algumas dicas para organizar melhor o tempo e o espaço disponível para os estudos.

Aos estudantes que estão começando uma jornada de preparação a psicóloga Layse Policarpo enfatizou que o candidato não desista e evite a comparação com outros candidatos. “Acaba que se por vezes as pessoas focam muito em pontos positivos dos outros e os nossos pontos negativos”, afirmou a psicóloga reforçando a necessidade dos candidatos verem também os momentos de avanço pessoal. Para evitar desistências ela dá algumas dicas para os candidados.

Utilizar provas anteriores para medir conhecimento

A psicóloga destacou que o primeiro passo para os estudantes que querem se preparar para o exame passa por um processo de autoconhecimento. “O que a gente normalmente orienta é que, como há assuntos que tem maior recorrência, buscar provas anteriores para saber os assuntos que mais caem. A partir disso eles podem organizar uma jornada de estudos primeiramente baseadas em exercícios para saber como eles estão”, apontou Layse Policarpo.

Provas anteriores do Enem podem ajudar na preparação dos candidatos. (Foto: Arquivo/G1)

Provas anteriores do Enem podem ajudar na preparação dos candidatos. (Foto: Arquivo/G1)

O autoconhecimento voltado para responder questões é para a psicóloga fundamental para estabelecer uma rotina de estudos a fim de enfrentar os pontos de maior dificuldade. “O exame tem três níveis de questões. Tem as consideradas fáceis, que poucas pessoas errariam, tem questões de nível intermediário e as mais difíceis, que poucas pessoas acertariam”, relatou a psicóloga lembrando que cada questão para resolução de questões do Enem é de três minutos e trinta segundos.

Grupos de estudo como rede de apoio

A partir disso, a psicóloga sugere também a organização de grupos de estudo. “O grupo de estudo vai funcionar como uma rede de apoio. É interessante que não seja um grupo muito grande, porque corre o risco maior de se dispersarem”, afirmou Layse Policarpo. Ela explicou que os grupos podem reunir estudantes que possuem habilidades em uma mesma área ou de habilidades diferentes para sanar dúvidas em diferentes áreas.

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Ambientes reservados para evitar distrações

Para pessoas que preferem estudar individualmente a psicóloga enfatizou a necessidade de criar um ambiente reservado para o estudo. “É preciso um ambiente mais reservado, onde ele possa ficar mais distante de barulhos durante o tempo de estudo. Que ele coloque próximo tudo aquilo que ele vai necessitar durante o estudo para evitar que ele fique se dispersando”, ressaltou.

Divisão do tempo para habituar organismo

Além do local o estudante também deve estar atento ao tempo. “Que ele determine um tempo. Sempre que for possível, no mesmo horário, para que o organismo se habitue aquele horário de estudo. Cerca de 3 ou 4 horas é possível. Se ele achar difícil no começo ele pode marcar períodos de 50 minutos com pausas de cinco minutos para poder depois retornar”, explicou a psicóloga acrescentando que para quem está começando é melhor dividir o tempo a fim de evitar o cansaço e a desistência.

Com as dicas o estudante pode concentrar esforços em temas que tenha mais dificuldade, segundo a psicóloga. “É preciso começar por aí a fim de que ele realize um mapeamento e assim possa perceber habilidades e dificuldades para voltar ao conteúdo para pegar explicações e aulas”, enfatizou.

Fonte: G1 | (Foto: Mônica D’Ângelo/Arquivo Pessoal)

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