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POLÍTICA

Sem candidato, Ciro assume risco para eleições de 2022 no Piauí

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Mas para o clã político brasileiro a corrida já começou e a disputa pelo “protagonismo” tem feito parlamentares, lideranças e aspirantes a líderes políticos tentarem fechar conchavos e adotar discursos pró ou contra o presidente, e as pautas de votações importantes para o país.

No Piauí as negociações políticas acontecem diariamente, termina uma eleição e já começa o jogo das cadeiras para decidir a próxima. 

Desde que o ministro da casa civil Ciro Nogueira (PP) rompeu com o governador Wellington Dias (PT), e se lançou como o nome forte da oposição, prefeitos e deputados buscam um espaço para dialogar e decidir em qual dos barcos vão navegar. 

Circula nos bastidores a dificuldade do ministro, em encontrar um nome estratégico que consiga disputar com o provável candidato da situação, secretário de fazenda e coordenador do Pro Piauí, Rafael Fontelles (PT), que tem crescido em relevância política e conseguido fazer com que alguns prefeitos pulem do barco de Ciro.

Ciro Nogueira chegou a ensaiar o lançamento de sua pré-candidatura a governador em abril deste ano, acompanhado do ex-senador João Vicente Claudino, Mão Santa e alguns líderes de partidos. Na época, começaram as especulações sobre o apoio da deputada federal Margarete Coelho (PP), que não participou do evento da oposição e mantém a irmã, Sádia Castro na Secretaria de Meio Ambiente, na situação. 

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Com a ida de Ciro para a Casa Civil, prefeitos e lideranças começaram a acreditar que ele não será candidato a governador, abrindo espaço para procurarem Rafael, que tem feio muitos se debandarem para o lado governista. 

Sem o nome de Ciro, aparece na lista como opção de candidato o nome de Silvio Mendes, que tem uma expressão forte na capital, mas não tem um prefeito no Piauí pelo PSDB que ajude nessa articulação no interior do estado. Além de Iracema, deputada federal pelo Progressistas, que tem apoios, mas não consegue manter a base unida, entra nesse bolo também João Vicente, líder do PTB, que conseguiu eleger prefeitos em 2022, mas não é considerado forte politicamente para disputar contra a conjuntura política de Wellington Dias.

Até a própria Margarete, que tem permanecido em cima do muro, se mantendo na situação com indicação em secretarias, e sem declarar apoio a oposição, já é sondada para compor uma chapa majoritária com Dr. Silvio. 

Nesse embalo, quem ganha são os prefeitos, com uma enxurrada de investimentos em obras de infraestrutura para seus municípios vindo dos dois lados. Se até as eleições a oposição não consiga articular um nome, pode ser que Ciro deixe a Casa Civil.

Fonte: Portal R10

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