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Veja os 14 nomes já definidos para o governo de Michel Temer

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O vice-presidente Michel Temer chega ao dia do provável afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo com seu Ministério praticamente pronto, sem notáveis, como pretendia, e exclusivamente integrado por políticos dos partidos que formarão sua base. Depois que decidiu cortar dez dos atuais 32 ministérios, o peemedebista avançou, na terça-feira, nas negociações com os partidos aliados, que aceitaram reduzir a pressão por indicações no primeiro escalão.

Entre as soluções encontradas por Temer para acomodar os partidos que comporão sua base está, por exemplo, a indicação do deputado Roberto Freire (PPS) para a Secretaria de Cultura, que ficará dentro do Ministério da Educação, pasta que será comandada pelo deputado Mendonça Filho (DEM). O mesmo ocorrerá com a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, que deixa de ser ministério e ficará com o Solidariedade, sob o guarda-chuva do Ministério do Desenvolvimento Social. A pasta foi prometida ao deputado Osmar Terra (PMDB-RS).

Secretarias perdem status de Ministério

As secretarias de Portos e Aviação Civil perderão o status de ministério e serão parte do Ministério dos Transportes, que será comandado pelo deputado Maurício Quintella Lessa (PR). Mas Temer as utilizará para acomodar aliados. A secretaria de Portos ficará com o peemedebista Helder Barbalho, e a Aviação Civil, com Dario Rais Lopes, considerado um técnico aliado de Kassab, mas indicado pelo PR.

Ciência e Tecnologia, que deixará de ser ministério e ficará dentro do Ministério das Comunicações, ficará com o PSD. Antes, foi oferecida ao PRB, mas Temer recuou. Quanto ao PRB, há impasse. Nenhuma oferta do peemedebista agradou ao partido. Segundo deputados da legenda, Temer ofereceu o Ministério do Esporte, mas o partido ligado à Igreja Universal não quer retornar à pasta. Também avalia como insuficiente ocupar uma secretaria sem status de ministério.

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O PSC deve ficar com o INSS, mas o partido deseja mais espaço na gestão Temer. Com a ida do Solidariedade para a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, o PTB deve ficar com o Ministério do Trabalho. O nome ainda está sendo discutido.

Das 22 pastas que serão mantidas em seu eventual governo, 14 já têm nomes definidos. Há dúvidas, ainda, quanto aos ministérios da Defesa, Indústria e Comércio, Esporte, Integração Nacional, Turismo e Minas e Energia.

Quem são os nomes confirmados para o Ministério de Temer

Henrique Meirelles

Um dos primeiros nomes definidos, Meirelles será o Ministro da Fazenda e Previdência e já vem se reunindo com sua equipe para definir a reforma da Previdência.

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Romero Jucá

Presidente do PMDB, o senador é o nome para o Ministério do Planejamento. Também da tropa de choque de Temer, Jucá, que está na lista de Janot, é hábil articulador político e foi líder dos governos FH, Lula e Dilma.

Eliseu Padilha

Fiel aliado de Temer, Eliseu Padilha assumirá a Casa Civil. Ele passou pelos ministérios de Dilma, onde comandou a Aviação Civil, e de Fernando Henrique, nos Transportes.

Geddel Vieira Lima

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Ex-ministro de Lula e ex-líder do PMDB na Câmara assumirá a Secretaria de Governo e será o responsável pela articulação política pelo trânsito que tem no Congresso

Osmar Terra

Osmar Terra assumirá o Ministério Social. Sua pasta entrou na cota da bancada do PMDB na Câmara e ficará responsável pelo Bolsa Família, programa que deve sofrer alterações.

Maurício Lessa

Deputado de terceiro mandato, Maurício Lessa será ministro dos Transportes. Ele abandonou a liderança do PR, às vésperas da votação do impeachment, para apoiar a saída da presidente Dilma.

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José Serra

José Serrá será Ministro das Relações Exteriores. Ex-ministro do Planejamento e da Saúde de FH, o senador sonha em chegar ao Planalto, para o qual já se candidatou duas vezes.

Bruno Araújo

Aliado de Aécio Neves, o deputado será Ministro das Cidades. Bruno Araújo já foi líder do PSDB na Câmara e tornou-se emblemático por ter dado o voto de número 342 a favor do impeachment, que definiu a abertura do processo.

Blairo Maggi

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Chamado de “rei da soja”, o senador será ministro da Agricultura. Ele é um dos maiores agropecuaristas do Brasil e já foi agraciado com o troféu “motosserra de ouro”. Está no PR, mas se filiará ao PP para assumir o ministério.

Ricardo Barros

Ricardo Barros será o ministro da Saúde. Relator do Orçamento 2016, defendeu corte de R$ 10 bilhões no Bolsa Família. Conseguiu viabilizar seu nome no último fim de semana junto à classe médica em São Paulo.

Alexandre de Moraes

O ministro da Justiça será Alexandre de Moraes. Advogado, ele é secretário de Segurança Pública de São Paulo, na gestão Geraldo Alckmin. É filiado ao PSDB, amigo de Michel Temer e já teve em sua carteira de clientes Eduardo Cunha.

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Gilberto Kassab

Ex-ministro das Cidades no governo Dilma, Kassab migrou para o apoio a Temer na véspera do impeachment e voltará ao comando da pasta. Seu partido, o PSD, foi um dos que mais deram voto pelo afastamento da presidente.

Sarney Filho

Filho do ex-presidente José Sarney, o deputado assumirá o Ministério do Meio Ambiente. Ele é líder do Partido Verde na Câmara e militante da causa ambiental. Ele volta à pasta que ocupou no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Mendonça Filho

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Ex-governador de Pernambuco, o deputado federal chega ao Ministério da Educação e Cultura como representante do DEM. Durante os governos do PT era um dos mais aguerridos oposicionistas na Câmara.

Fonte: O Globo 

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