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POLÍTICA

Elmano defende medidas urgentes para crise hídrica no Piauí

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O senador da república Elmano Férrer (PTB), durante discurso no Senado nesta segunda-feira (19), alertou a respeito da crise hídrica no estado do Piauí e sobre a situação do Parque Nacional da Serra da Capivara. Elmano afirmou que os problemas se devem pela falta de planejamento.

“Se São Paulo, em 2014, atravessou aquele drama de escassez de água para o consumo humano, Brasília está na iminência de passar pelo mesmo, assim como o Brasil afora, o que traduz a falta de planejamento neste país em todas as áreas. O planejamento foi colocado de lado. Vivemos do momento, sem pensar no futuro”, comentou.

O parlamentar chamou a atenção para o baixo volume das barragens, principalmente na região nordeste. “No Piauí, todos os reservatórios estão no volume morto. A maior parte, embora o Piauí tenha outra fonte de recursos de água invejável, a água subterrânea, através de aquíferos importantes, não tem esses recursos. Então, isso traduz a falta de planejamento. Vivemos há muito tempo neste país do hoje sem vermos o futuro”, considerou.

Elmano Férrer teve seu discurso ratificado pelo senador da Paraíba Raimundo Lira (PMDB), que também falou da necessidade de medidas emergenciais. “O discurso é oportuno e o Governo Federal precisa colocar como urgência urgentíssima, como principal projeto a conclusão da transposição do Rio São Francisco”, afirmou.

Por fim, Elmano falou a respeito do abastecimento de água no nordeste. “Estou antevendo um caos em breve no abastecimento d’água da região Nordeste, sobretudo na região semiárida. E com isso antevejo a extinção do planejamento de nosso país, com a extinção da Sudene, que vi nascer, que vi morrer, que hoje sobrevive como o Dnocs. E vejo isso com tristeza, com meus 50 anos de Piauí, que tem uma área significativa do semiárido e outra numa região. Nós temos recursos naturais do subsolo, um aquífero. É chegado o momento de tentarmos estabelecer um programa emergencial se não quisermos ver cidades com pessoas morrendo de sede, a não ser que consigamos dessalinizar as águas marítimas. Então, é um problema grave e eu queria trazer a esta casa um problema que se agrava ainda mais em decorrência do estado de falência, permitam-me assim me expressar, dos Estados membros da Federação”, avaliou.

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