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Conduzir veículo sem CNH foi a infração mais cometida em 2015

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As infrações de natureza gravíssimas se configuram como as mais praticadas pelos condutores na capital piauiense, somando um total de 5.098 no ano de 2015. Os demais registros foram 1.039 leves, 336 de natureza grave e 212 médias. Os dados são do Relatório Geral de Infrações de Trânsito da Companhia Independente de Policiamento de Trânsito (CIPTran).

Foto: Divulgação/Internet

Dirigir sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foi a infração mais cometida no ano passado, com 1.784 ocorrências, ficando em segundo lugar a condução de motocicleta sem capacete ou acessório de segurança, com 1.327 notificações; seguida por condução de veículo não registrado ou devidamente licenciado com 1.270 registros. Essas duas infrações são classificadas como gravíssima, passível de multa no valor de R$ 191,52, com sete pontos na carteira, podendo ter o veículo apreendido.

Para a diretora da Escola Piauiense de Trânsito (EPT), Jeovanna Moura, o dado é preocupante. “A CNH não é apenas um documento, ela é garantia de que o condutor passou por um processo de aprendizagem que garante mais segurança no trânsito. Quando a pessoa que está conduzindo o veículo não tem CNH, o trânsito se torna mais vulnerável a acidentes”, frisou.

De abril a novembro de 2015, conduzir veículo sem CNH também ocupou a primeira colocação no ranking das infrações mais cometidas, registrada pela CIPTran. “As blitzen são de caráter preventivo, na busca pela redução de infrações e acidentes de trânsito. Todavia os condutores precisam se conscientizar da importância de sempre andar regular, isso assegura vidas salvas”, pontuou o diretor de infrações do Detran.

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A estudante universitária Carla Pereira recebeu sua permissão há um mês e defende o processo de habilitação para poder circular no trânsito. “É uma garantia de segurança e um benefício para todos que compõe esse espaço. Eu já saiba dirigir, mas as aulas teóricas e práticas me ajudaram a entender como funciona o trânsito e dirigir da melhor forma para evitar transtornos para mim e para outras pessoas”, ressaltou.

Das infrações graves registradas deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança, conduzir veículo sem equipamento obrigatório e condução de veículo com cor ou características alteradas, registraram o total de 336 ocorrências. O valor a ser pago pelo motorista flagrado nessas ocasiões é de R$ 127,68, com multa de cinco pontos na CNH.

Na tentativa de diminuir essa estatística, a diretora da EPT afirma que as ações serão ainda mais intensificadas. “Os educadores estão empenhados em alertar os condutores sobre a importância de respeitar as leis do trânsito. No ano passado, realizamos ações em todo o Estado, como blitzen educativas, palestras em escolas públicas e empresas privadas. Este ano, o calendário já está sendo finalizado, com atividades continuadas englobando todos os públicos que compõe o trânsito”, finalizou.

Fonte: Ccom

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