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POLÍTICA

Sem estados e municípios, reforma tem “efeito reduzido”, diz W.Dias

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O governador Wellington Dias (PT) participou nesta quarta-feira (10) de reunião na comissão especial do Senado que acompanha a reforma da Previdência. Durante os debates, ele defendeu regramento único para o modelo de Previdência geral, até o limite do teto do INSS, e um regramento para o sistema complementar, acima do teto das aposentadorias e pensões.

“É necessária a adoção de medidas que possam permitir o equilíbrio financeiro e atuarial nas Previdências pública e privada, de uma reforma que permita ao Brasil ter o que outros países desenvolvidos e em desenvolvimento já alcançaram: a unificação das regras”, disse o governador.

Assim como outros líderes dos estados, o petista apelou aos senadores que, caso a Câmara não inclua estados e municípios na reforma, que isso possa ser feito pelo Senado durante a votação.

Para Wellington, a maior preocupação é com o “efeito reduzido” da reforma nos estados. E citou o caso do Piauí, que em 2044 pode alcançar R$ 27 milhões em déficit. Lamentou erros do passado e ainda defendeu a incorporação de novas fontes de receita como forma de equilibrar as contas da Previdência, a exemplo do combate à sonegação e a regulamentação de lucros e dividendos.

    Geraldo Magela/Agência Senado

“A Previdência no setor público no Brasil nasceu sustentada nas tetas do governo. Precisa encontrar uma forma de largar as tetas. É preciso compreender que a Previdência não é do povo, é de algumas pessoas. Há necessidade de ela se sustentar sozinha, com contribuição de patrão e empregado. Esse é o caminho. O que no Brasil se entende como normal, a União completar [o custo da aposentadoria] não é normal em lugar nenhum. Todos os erros do passado geraram passivo, através das decisões dos governos, e têm que ter solução. A Lei de Responsabilidade Fiscal não teve o cuidado de gerar investimento, enquanto coloca obrigação para muitas coisas”, pontuou.

Fonte: 180 Graus Com trechos da Agência Senado

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