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Diretor da CNI crê no retorno em junho e diz que desafio é manter empresas vivas

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Diante do grande prejuízo financeiro causado pela pandemia, o diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Eduardo Abijaodi, diz que o grande desafio no setor industrial é manter as empresas vivas. Apesar das perdas, ele considera que a saúde do ser humano é o mais importante e diz que o momento é de espera para uma retomada gradual.

“A produção industrial tem reduzido bastante. Isso não permite que as empresas mantenham sua liquidez financeira. Estas quando não tem faturamento, não tem produção e, logicamente, têm as próprias responsabilidades a cumprirem. O grande problema que a gente vê hoje é a concessão do crédito para que as empresas possam sobreviver. São muitas as responsabilidades. Se nós não nos preocuparmos agora com a saúde, não teremos empregados e consumidores. Mas vamos retomar pouco a pouco, utilizando todas as condições de precaução na parte sanitária. Acreditamos que no mês de junho esteja vendo um momento de liberação”, pontua Abijaodi.

Por videochamada, o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI conta que apresentou 68 propostas ao Governo Federal para fomentar o setor nas áreas de financiamento, crédito, comércio exterior e outras.

“Dessas, 70% praticamente foram atendidas, 20% ainda não formam adotadas e 10% parcialmente atingidas”, reitera.

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Ele avaliou também a situação da indústria brasileira antes da pandemia e diz que problemas estruturais afetam a competitividade das empresas.

“O problema da indústria brasileira é a competitividade que está ligada a fatores estruturantes do Brasil como a reforma tributária e tantas outras que podem retirar toda a burocracia, custos a mais, a carga tributária na indústria que é desigual em relação a outros setores. A industria paga 47% dos tributos, enquanto muitos dos outros setores têm taxas de 15% a 20%. O que a reforma daria é exatamente uma homogeneidade, igualdade no pagamento desses tributos. O que a gente tem que fazer é, na recuperação da indústria, tentar dar continuidade às reformas que acho que é o mais importante, pois dá credibilidade ao Brasil, inclusive, a imagem do Brasil tem que ser reconstruída de forma a mostrar que nós vamos seguir o nosso dever de casa. Isso é muito importante para que a gente receba investimentos”, concluiu Carlos Eduardo Abijaodi.

Fonte: Cidade Verde

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