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Em 13 anos, despesas com Bolsa Família aumentaram 375%

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Os gastos com a área social corresponderam a mais de dois terços das despesas da União em 2015, informou a Secretaria do Tesouro Nacional. O estudo divulgado pelo órgão revelou que esse tipo de gasto cresceu de 59,9% das despesas totais em 2002 para 67,3% no ano passado.

Essa conta inclui tanto os gastos tributários (o que o governo deixou de arrecadar com renúncias fiscais) como os gastos diretos com transferência de renda, com benefícios trabalhistas e com a Previdência Social e dos servidores públicos, também considerada despesas sociais pelo estudo.

Renúncias fiscais
Se forem levadas em conta apenas as renúncias fiscais destinadas a ações sociais, o crescimento foi ainda maior. A parcela que o governo deixou de arrecadar passou de 17% das despesas da União em 2002 para 38,6% no ano passado. Em valores corrigidos pela inflação, as renúncias fiscais passaram de R$ 422 bilhões – 12,6% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) – para R$ 928 bilhões – 15,7% do PIB – na mesma comparação.

De 2002 a 2015, os maiores saltos foram registrados nos gastos com:
– Previdência Social (0,97 ponto percentual do PIB)
– Assistência social (0,78 ponto percentual)
– Educação e cultura (0,74 ponto percentual).

A Previdência Social respondeu por mais da metade dos gastos sociais diretos entre 2002 e 2015. Mas foi a assistência social, como o Bolsa Família, que teve o maior crescimento percentual. As despesas do setor passaram de R$ 15,5 bilhões em 2002 para R$ 73,5 bilhões em 2015, alta de 375% em valores corrigidos pela inflação.

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Fonte: Cidadeverde

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