Caso Aretha; Justiça mantém prisão de suspeito de feminicídio e autoriza exame psiquiátrico

Na decisão dessa quinta-feira (8), o magistrado cita termos do art. 312, do Código de Processo Penal, que refere-se a garantia da ordem pública, como argumento para manter a prisão preventiva do denunciado.

Ele também determina a internação do acusado no Hospital Areolino de Abreu, para realização do exame de higidez mental. “Com apresentação do laudo no prazo de 45 dias, suspensão da ação penal até a solução do referido procedimento”, destacou.

Esta é a terceira vez, que a defesa de Paulo Alves dos Santos Neto entra com o pedido para exame psiquiátrico no denunciado, em razão da provável suspeita de transtorno mental.

De acordo com o pedido da defesa, a dúvida se baseia em declarações feitas por testemunhas, no inquérito policial, pelo fato de que o denunciado estaria realizando tratamento psiquiátrico antes do fato criminoso, por ele estar sendo medicado pela ala psiquiátrica da unidade prisional na qual se encontra recolhido, bem como por ser dependente de substâncias entorpecentes.

O motorista Paulo Alves dos Santos foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado como feminicídio em razão de violência doméstica. A Polícia Civil apreendeu uma faca, possivelmente usada para assassinar a cabeleireira, e o carro do suspeito, onde foram encontradas manchas de sangue nos bancos dianteiros, nas portas da lateral direita do veículo e nas placas dianteira e traseira.