GERAL
Adolescente se destaca ao conquistar medalhas escolares no Piauí
Dedicação e vontade de estudar. Essas são características comuns a adolescente Veronica Hollmann Mingates, 14 anos. Estudante da escola municipal Noé Fortes, na Zona Leste de Teresina, a jovem participou de 10 olimpíadas escolares nos últimos três anos e em todas elas conseguiu passar, pelo menos, para a segunda fase.
O bom desempenho já rendeu diversas medalhas, guardadas com muito carinho no quarto da jovem. Veronica participou da primeira olimpíada aos 11 anos, quando ainda estava na 6ª série do ensino fundamental. A adolescente se destaca principalmente nas olimpíadas escolares de Física, Química e Astronomia.
outras olimpíadas (Foto: Gustavo Almeida/G1)
Os bons resultados são fruto de muita dedicação e vontade de estudar. A jovem tem aulas de física aos sábados e integra o Cidade Olímpica Educacional, um programa da prefeitura de Teresina que atende alunos potencialmente talentosos e investe no desenvolvimento para além das condições oferecidas no cotidiano da sala regular.
da filha (Foto: Gustavo Almeida/G1)
Entre as medalhas conquistadas pela jovem estão duas, de ouro e bronze, da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), conseguidas consecutivamente em 2014 e 2015. Ela ainda aguarda ansiosamente o resultado de outras duas olimpíadas: uma de física e outra de matemática.
“Eu fico muito feliz quando consigo um bom desempenho e conquisto as medalhas. Gostei de todas que já conquistei até aqui, mas a de astronomia me deixou bastante feliz. Sou boa em exatas, gosto de estudar e tenho mais facilidade com essa área”, contou a adolescente.
Esse ano, a jovem ficou entre os 17 melhores alunos de escolas públicas do país na VIII Olimpíada Brasileira de Química Júnior. Bastante ativa nas atividades da escola, a jovem é presidente do grêmio escolar e ainda divide a rotina de estudos com as causas estudantis. Para os pais, é um orgulho ver a filha alcançando êxitos consecutivos nas olimpíadas escolares.
“A gente tenta não atrapalhar e procuramos ao máximo deixá-la estudar do jeito dela. Além disso, estamos sempre incentivando. Essas olimpíadas que ela participa são desafios. Nosso objetivo é aproveitar esse talento que ela tem e quem sabe conseguir uma bolsa numa boa instituição de ensino superior”, disse Wandeklébio Kennedy da Silva, pai da adolescente.
Ingressar no Instituto Federal do Piauí (IFPI) também é um sonho da estudante, que atualmente está no 9º ano do ensino fundamental. A expectativa é de que o histórico de conquistas de medalhas seja mantido, mas que uma grande carreira profissional se inicie nos próximos anos.
“Eu estudei a vida inteira numa escola pública e sonho também em ingressar no IFPI. Essas provas de olimpíadas que faço podem me ajudar bastante porque são provas longas e demoradas. Até para o Enem acho que já vai me ajudar muito”, concluiu.
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