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Com dívida de R$ 2 milhões, Hemopi ameaça demitir terceirizados

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Em dívida com fornecedores e até mesmo com os funcionários, o diretor administrativo do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi), Jurandir Martins, anunciou na manhã desta sexta-feira (23) a possibilidade de demitir os servidores terceirizados. Para ele, o corte de pessoal é uma alternativa de ajustar a situação financeira da instituição que acumula um débito de mais de R$ 2 milhões.

Centro é o único do estado a trabalhar com transfusão de sangue (Foto: Catarina Costa / G1)
Centro é o único do estado a trabalhar com
transfusão de sangue (Foto: Catarina Costa / G1)

“Não temos dinheiro para pagar o material fornecido e as gratificações dos funcionários. Ainda em dezembro, com determinação da gestão estadual passada, retiramos todos os cargos comissionados. No entanto, ainda temos um excesso de funcionários sem vínculo com o Hemopi e aguardamos um levantamento da Secretaria de Saúde para definir novos cortes”, explicou.

Segundo o diretor, a demissão dos terceirizados não comprometeria as atividades no Hemopi e já pensando em um novo corte, a direção elaborou uma força tarefa com os efetivos para que o serviço não pare. “Temos quadro de pessoal suficiente na Sesapi para atender a demanda. Também estamos negociando os débitos com os fornecedores para que não falte material”, contou Jurandir Martins.

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí é o único órgão no estado a trabalhar com transfusão de sangue e possue unidades em Teresina, Picos, Parnaíba e Floriano. A instituição chega também a abastecer cidades do Maranhão. “Sabemos da importância do Hemopi, mas precisamos nos adequar à realidade do estado”, declarou o diretor.

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