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POLÍTICA

Com 3 NÃO, 6 SIM e ausência de Marcelo Castro da bancada do Piauí, Câmara livra Temer

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A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (02/08) o relatório da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), de autoria do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que recomendava a rejeição da denúncia da Procuradoria Geral da República por crime de corrupção passiva contra o presidente Michel Temer.

Com a decisão, os deputados livraram Temer de responder no Supremo Tribunal Federal (STF) a processo que, se instalado, provocaria o afastamento do presidente por pelo menos 180 dias. Agora, Temer responderá no STF somente após a conclusão do mandato, em 31 de dezembro de 2018. O procurador-geral Rodrigo Janot, porém, poderá apresentar outra denúncia contra Temer, por organização criminosa e obstrução de justiça.

A acusação de Janot se baseia nas investigações abertas a partir das delações de executivos da empresa JBS no âmbito da Operação Lava Jato. Em abril deste ano, o ex-deputado e ex-assessor do presidente Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) foi filmado, saindo de um restaurante em São Paulo, com uma mala contendo R$ 500 mil. Segundo a PGR, o dinheiro era parte de propina e destinava-se a Temer. A defesa do presidente nega.

PLACAR: 263 SIM x 227 NÃO
Segundo a secretaria da Câmara, votaram 492 deputados dos 513 deputados: 263 a favor do relatório, 227 contra e duas abstenções. Houve 19 ausências. De acordo com a secretaria, um deputado – Adail Carneiro (PP-CE) – está licenciado para tratamento de saúde e não houve convocação de suplente. Com base no regimento da Câmara, o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) não votou

COMO VOTOU A BANCADA DO PIAUÍ
Do Piauí, foram 3 votos NÃO pela continuidade do processo, 6 SIM para o arquivamento, não andamento do processo e 1 deputado ausente, que foi Marcelo Castro (PMDB). Ele estava em Brasília (DF), mas não apareceu nem mesmo na segunda chamada solicitada pelo presidente da casa Rodrigo Maia (DEM). A ordem de votação obedeceu uma ordem alfabética. Votaram NÃO: Assis Carvalho (PT), Rodrigo Martins (PSB) e Silas Freire (PODEMOS). Votaram SIM: Átila Lira (PSB), Heráclito Fortes (PSB), Iracema Portella (PP), Júlio Cesar (PSD), Mainha (PP) e Paes Landim (PTB).

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CONFIRA OS VOTOS DA BANCADA DO PIAUÍ
Assis Carvalho (PT) – NÃO
Átila Lira (PSB) – SIM
Heráclito Fortes (PSB) – SIM
Iracema Portella (PP) – SIM
Júlio Cesar (PSD) – SIM
Maia Filho (PP) – SIM
Marcelo Castro (PMDB) – AUSENTE
Paes Landim (PTB) – SIM
Rodrigo Martins (PSB) – NÃO
Silas Freire (PODE) – NÃO

DISCURSOS DOS DEPUTADOS FEDERAIS DO PIAUÍ

-Assis Carvalho: “Contra o banditismo que se instalou. Para que Temer faça companhia a Eduardo Cunha, voto NÃO ao relatório e SIM à continuidade do processo”.

-Átila Lira: “Eu sou um advogado do estado mínimo. E neste sentido nós já estamos vivendo uma retomada de crescimento da economia. Na estabilidade um fator é essencial para nós crescermos. E voto com o relator da CCJ, voto SIM”.

-Heráclito Fortes: “Eu vou votar pela coragem do presidente Michel Temer em promover as reformas que o Brasil necessita e talvez por isso esteja pagando o alto preço. Diante desses fatos, voto SIM”

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-Iracema Portella: “Por falta de consistência na denúncia, eu voto SIM”.

-Julio Cesar: “Pela melhoria dos indicadores econômicos do nosso País e pela convicção que eu tenho de cada dia melhorar a vida do povo brasileiro e por recomendação partidária, e voto SIM”.

-Mainha: “Ser parlamentar não é ser manobrado pelo senso comum, nem querer agradar o senso comum, é antes de tudo defender a constituição. Não vamos criar aqui um precedente sem ter uma prova irrefutável. Acreditando no Brasil, voto SIM.

-Paes Landim: “Votei contra o impeachment da presidente da Dilma, porque não encontrei fundamentos. E fazendo juízo político e o caminho da estabilidade do País e dentro das reformas anunciados, voto na suspensão, voto SIM”.

-Silas Freire: “Precisamos domar o Brasil das mãos da corrupção e devolver aos brasileiros. E só faremos isso se deixarmos as instituições dizerem quem é inocente e quem é culpado. Passar o Brasil a limpo, portanto voto NÃO”.

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-Rodrigo Martins: “O Brasil precisa ser passado a limpo, por isso voto NÃO ao relatório e a favor da investigação”.

FONTE: Oito Meia

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