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Gestores da Sesapi e Fepiserh visitam hospital de Picos após viralização de vídeo

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Após a circulação de um vídeo nas redes sociais neste domingo (22) em que mostrava várias pessoas espalhadas pelo chão do Hospital Regional Justino Luz de Picos, muitas delas em estado aparentemente crítico, o secretário de Saúde do Piauí, Florentino Neto, e o presidente da Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares, Welton Bandeira, visitaram o local na tarde desta segunda-feira (23), para apurar a situação.

Segundo Florentino Neto, o caso se deu por conta do recesso nos hospitais menores da macrorregião, o que aumentou a demanda no Regional de Picos.

“Um evento como esse fez com viéssemos avaliar o que ocorreu. Tivemos a informação de que tivemos uma situação atípica no Hospital Regional de Picos, uma situação provocada, também, pelo recesso de alguns serviços de saúde na região. Geralmente se tem o atendimento de 300 pessoas diariamente e 27 tomografias. Ontem tivemos 60 tomografias e quase o dobro de atendimentos normais da urgência e emergência. Então nós estamos aqui para que a gente possa, prevendo situações como essa, resolver algumas questões para que possamos ter uma tranquilidade maior”, disse ele.

Ele disse ainda que, em reunião com a direção do hospital, averiguou a demanda de materiais a fim de que o local seja abastecido para este final de ano, período em que aumentam os casos de acidentes e outros.

“Estamos verificando o abastecimento de materiais para este período, a necessidade de alguns equipamentos que hão de complementar a estrutura do hospital para que, incrementando esses itens, tenhamos maior tranquilidade durante este final de ano. O problema existiu, mas estamos aqui buscando a garantia de que todos tenham sido atendidos e os prontuários mostram que todos foram atendidos”, informou.

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O presidente da Fepiserh, Welton Bandeira, destacou que a quantidade de leitos no Hospital de Picos é suficiente para a demanda normal e que o fato é isolado, mas que as providências de prevenção estão sendo tomadas para que não torne a se repetir.

“Nós temos hoje 100 leitos ativos. São 140, ao todo, mas 40 estão em reforma. Em conversa com o Secretário de Saúde, a gente já retomou as obras e aguardamos a conclusão o quanto antes para podermos melhor prestar serviços à macrorregião de Picos. Os leitos são suficientes para uma demanda normal, mas para uma demanda atípica como foi a de ontem, os leitos ficam insuficientes, tendo em vista que os hospitais menores da região estão em recesso e toda a demanda foi enviada para Picos, ocasionando a superlotação de ontem”, disse.

Ele ressaltou ainda que uma escala de plantões está sendo preparada para o período natalino e de virada de ano. “Trabalhamos com escala de plantão e o funcionamento nesses dias de feriado será normal. Reforçaremos a porta de entrada do hospital, ou seja, vamos reforçar a equipe que fica no pronto socorro, vislumbrando essa questão de uma demanda maior, já para se prevenir para um evento como esse”.

Salários atrasados
Este ano a Fepiserh e Sesapi enfrentaram problemas quanto a pagamentos salariais em todos os hospitais cobertos pela fundação. De acordo com Weltin Bandeira, os dois meses em atraso – outubro e novembro – devem ser pagos até o último dia do ano.

“O Governo do Estado tem o compromisso de que até o final deste exercício, ou seja, dia 30 de dezembro, esteja com as folhas de pagamento dos hospitais fechadas. Queremos terminar 2019 com até novembro tendo sido pago. Vamos pedir que os profissionais emitam as notas fiscais para que façamos esses dois pagamentos de uma única vez”, afirmou.

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