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Homem confessa ter rompido tornozeleira e tenta registrar BO para conseguir outra no PI

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Um homem identificado como Bruno da Costa e Silva surpreendeu o delegado de plantão no 7º Distrito Policial, Zona Norte de Teresina, ao tentar registrar um boletim de ocorrência. Isso porque ele havia quebrado a tornozeleira eletrônica que usava após uma determinação judicial e tentava obter outro aparelho, segundo o delegado Menandro Pedro.

Em vídeo, o delegado Menandro Pedro interroga o homem, que confessa ter quebrado a tornozeleira eletrônica e abandonado em uma praça do bairro Poti Velho, Zona Norte da capital.

“Era pra eu passar seis meses com ela, mas estava usando tinha dois meses. Aí eu cortei”, diz o homem no vídeo. Ele completa e diz que já havia feito isso anteriormente, mas o aparelho foi recolocado. Dessa vez, ele diz que “perdeu” após quebrar e jogar fora.

Ele tentou então registrar um BO informando que havia “perdido” o aparelho, já que o rompimento intencional configura crime. O delegado Menandro Pedro, diante da confissão, se recusou a registrar o boletim de ocorrência.

“Eu não fiz [o BO], orientei ele a ir lá pro juiz. Estava com 15 dias que tinha rompido a tornozeleira, deve ter feito vários assaltos, tinha medo de ser preso, aí orientam ele para ele vir registrar que perdeu. Ele não perdeu, ele rompeu”, declarou ao G1.

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No vídeo, Bruno diz que alguém na Central de Monitoramento Eletrônico da Secretaria de Justiça do Piauí teria orientado que ele fizesse o boletim de ocorrência.

A Sejus, em nota, negou que a Central tenha feito essa orientação e disse que o rompimento foi detectado pelo sistema no dia 17 deste mês e informado ao Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal de Teresina, do Tribunal de Justiça do Piauí, para que tomasse as providências.

O Tribunal de Justiça foi procurado e informou qual o procedimento padrão nessas situações, mas não há ainda informação sobre a ação adotada no caso de Bruno.

Ele permanece solto. Segundo o delegado, ele possui mais de 10 processos em aberto por suspeita de roubo e furto.

Veja a íntegra da nota da Secretaria de Justiça:

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A Secretaria de Estado da Justiça esclarece que a fiscalização eletrônica do preso monitorado é restrita ao cumprimento da medida cautelar estipulada pelo Poder Judiciário, sendo toda irregularidade cometida pelo preso comunicada ao Judiciário, que estabelece ou não punições ao monitorado, conforme for o caso. Sobre esse caso específico, a Secretaria de Estado da Justiça informa que o rompimento da tornozeleira de Bruno da Costa e Silva foi comunicado ao Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal de Teresina, no dia 17 de julho, e que não partiu da Central de Monitoramento a recomendação para que o detento registrasse um Boletim de Ocorrência.

Veja a íntegra da notas do Tribunal de Justiça do Piauí:

Nestas situações a Diretoria da Unidade de Administração Penitenciária – DUAP abre um procedimento quanto às causas do rompimento da tornozeleira eletrônica, sendo o criminoso encaminhado ao MP e ao conhecimento da vara criminal que tramita o feito que determinou o monitoramento.

Fonte: G1

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