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Piauí é terceiro pior do Nordeste em coleta de lixo hospitalar

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O Piauí coletou cerca de 2,1 toneladas de resíduos de serviços de saúde (RSS) em 2018. Em relação ao Nordeste, os índices piauienses na coleta dos RSS só estão à frente dos de Alagoas e Sergipe, que apresentam as menores taxas, respectivamente da região.

Os dados são do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, publicado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), que ainda revelam uma média de 0,6 quilos desses resíduos coletados por habitantes no Piauí.

Os RSS incluem substâncias utilizadas para atividades médicas ou assistenciais em locais como hospitais e clínicas médicas, odontológicas ou veterinárias; farmácias, necrotérios e centros de zoonoses, entre outros.

Segundo a Abrelpe, parte desse descarte não representa ameaça à saúde ou ao meio ambiente, mas ressalta que outros envolvem alto risco, por conter agentes biológicos infecciosos.

Por conta disso, a Abrelpe destaca que a legislação estabelece que certas classes de RSS devem ser tratadas antes de sua disposição final, e alerta que não direcionar esses materiais a unidades de tratamento contraria as normas vigentes e impõe riscos diretos aos trabalhadores, à saúde pública e ao meio ambiente.

Estado tem capacidade para tratar mais que o dobro destes resíduos, aponta Abrelpe

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Apesar de ter coletado cerca de 2,1 toneladas de resíduos de serviços de saúde (RSS) em 2018, a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) assegura que o Piauí possui capacidade instalada para tratar mais que o dobro disso.

Isso porque o levantamento feito pelo Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil revela que, ao total, o estado possui uma contingência para 4,7 toneladas, sendo as autoclaves, um tipo de aparelho muito utilizado em laboratórios e hospitais para a esterilização de materiais, a categoria com maior capacidade, pouco mais de 3,2 toneladas.

O estudo ainda aponta que, em 2018, 4.540 municípios em todo o país prestaram serviços de coleta, tratamento e disposição final de aproximadamente 253 mil toneladas de RSS, o equivalente a 1,2 quilo por habitante ao ano. Apesar disso, a estimativa é que o Brasil tenha capacidade para tratar quase o dobro desse volume.

Fonte: Portal O Dia

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