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Empresário de São Julião explica o passo a passo da fabricação de massa para cuscuz

Os alimentos derivados do milho estão presentes diariamente no cardápio brasileiro e não podem faltar na mesa dos nordestinos. Canjica, pamonha e bolo de milho são só algumas das especiarias mais consumidas e veneradas principalmente pelos piauienses. Mas você já parou para pensar como é o processo do milho até um dos seus principais derivados?
O tão famoso Cuscuz, certamente, é um dos mais tradicionais de todos os pratos abrasileirados. Um cereal simples, cozido no vapor, ou seja, uma massa de flocos de milho pré-cozidos e que abrange inúmeras variações deliciosas.
A indústria Leal e Leal, encontrada na localidade Poço do Serrote, pertencente ao município de São Julião (PI), e administrada pelo empresário João Neto Leal (foto em destaque), realiza a produção do flocão de milho que a partir dele faz-se o Cuscuz.
Modo de produção
Inicialmente, o milho usado, que não contém nenhuma substância química, chega na indústria e é levado através de um elevador para uma máquina que serve como peneira, onde é realizada a primeira limpeza do milho, tirando pequenas impurezas como pontas de sabugos, por exemplo.
Após passar pela primeira limpeza, é levado por outro elevador para outra máquina chamada canjiqueira. Nela, a pele, o “olho” e uma parte do óleo do milho são retirados, já saindo a Canjica no ponto de cozinhar e fazer o mugunzá, por exemplo. Na mesma máquina, produz e separa-se a Canjica e o Germe de Milho, outro produto que é utilizado para ração animal.
Em seguida, passa por uma máquina de rolo, italiana, que consegue triturar o milho em pequenos pedaços chamados “glitz” que passa por uma peneira que separa-o do fubá de milho, utilizado como farinha para fazer pirão, mingau etc., e também para fabricação de salgadinhos. Já o glitz, é conduzido para máquina que produz o flocão.
Partindo para máquina que é produzido o flocão, ela tem no seu interior rolos que, ao passar o glitz, são aquecidos em altas temperaturas, fazendo com que esse glitz derreta e já saia o flocão para o empacotamento.
Já com o flocão pronto, é passado pela empacotadeira que empacota cerca de 50 pacotes por minuto. Empacotados, os pacotes de flocão estão prontos para chegarem às mesas dos consumidores.
Distribuição
A fábrica Leal e Leal atende comércios, duas fábricas onde são produzidos salgadinhos, e também diversos estabelecimentos comerciais revendedores de ração animal na região de Picos, além dos comércios locais em São Julião.
Contato
Para adquirir os produtos da Leal e Leal é só fazer uma visita à indústria, entrar em contato pelo telefone (89) 98130-0337 ou pelo [email protected]
Imagens:
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