JAICÓS | Projeto da vereadora Francisca de Manin nomeia de João Raimundo Barbosa a Furna do Morro dos Três Irmãos

A Câmara Municipal de Jaicós aprovou na sessão realizada na manhã desta sexta-feira (15), um Projeto de autoria da vereadora Francisca de Paiva Carvalho, a Francisca de Manin, que nomeia de João Raimundo Barbosa, a Furna do Morro dos Três Irmãos.

A furna fica localizada na Data Casa de Pedra, à 1,7 Km de distância da BR 407, próximo a estrada de acesso ao povoado Várzea Queimada.

Com a aprovação, será colocada placa indicativa às margens da BR 407, em local visível e de fácil identificação, contendo o nome e orientação do acesso, além de placa nominal e breve histórico do homenageado no respectivo ponto turístico, que será executada pela Prefeitura Municipal, no prazo máximo de 01 ano contados da vigência da Lei que a denominou.

Sobre o homenageado

João Raimundo Barbosa, vindo de Simões. Casado com Joana Silvana de Jesus (in memoriam) morou na furna, juntamente com sua família por vários anos, posteriormente construiu residência no lugar Várzea Queimada, por sinal uma das maiores casas do povoado, na época.

João Raimundo Barbosa casou-se duas vezes e teve 12 filhos: Maria Patrocínia; Josefa Silvânia; Luisa Silvânia; Manoel Sebastião; Gerônimo Raimundo; Lourenço Raimundo; Rufino Raimundo; Santos; Adão Raimundo; Firmino; Adão 2 e Raimundo Nonato, deixando também muitos netos e bisnetos. João Raimundo foi um dos mais antigos moradores do Povoado Várzea Queimada, pessoa bastante conhecida e respeitada por sua conduta. Veio a óbito no Estado do Maranhão.

Sua esposa Joana Silvana de Jesus, posteriormente faleceu e foi sepultada na Várzea Queimada, sendo ela a primeira pessoa a ser sepultada no cemitério do povoado. A ausência dele e o exemplo de honestidade deixou um grande modelo de família, do casal que deu origem a grande família que hoje habita o povoado; criou-se o artesanato, reconhecido internacionalmente, desenvolvido a partir da palha de carnaúba e do pneu.

“Diante de tamanha importância para a comunidade, nada mais justo do que ter seu nome logrado no local, onde o mesmo construiu morada e deixou marcas que até hoje podem ser vistas pelas gerações atuais” justifica a vereadora proponente.

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