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Legislativo em Foco

Vereadores de oposição citam aumento da violência em Patos e cobram mais segurança

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A Câmara Municipal de Patos do Piauí realizou no último sábado, 04 de setembro, a mais uma sessão ordinária do 2º período legislativo de 2021. Os trabalhos foram presididos pela vereadora Luzitânia dos Reis, presidente da mesa diretora da Casa.

Sem matérias no expediente, os pronunciamentos marcaram a sessão ordinária da Câmara Municipal de Patos do Piauí. Os vereadores da bancada da oposição abordaram alguns assuntos, dentre estes, sobre a fiscalização de aglomeração, devido ao aumento no números de casos de covid e sobre violência que vem ocorrendo no município, principalmente, no povoado Cajueiro, quando cobraram mais segurança.

A vereadora Zuleide Costa, foi primeira a se pronunciar.”Na sessão passada eu havia falado que acreditaria que nesta, já teria tomado a minha primeira dose, e realmente tomei durante semana”, disse ela que continuo. ” Infelizmente está tendo um aumento no número de casos, o pessoal acaba relaxando demais, confiando e aglomerando e, fazendo festas sem necessidade. Sei que há medidas restritivas, mas é preciso que haja uma fiscalização mais rigorosa, porque a gente sabe que não é só aqui em Patos, mas o brasileiro é teimoso demais e não se houver uma fiscalização rigorosa, vai ficar difícil de controlar novamente, então é um apelo que a gente faz”disse a vereadora.

A parlamentar ainda disse que soube que o poço na localidade Chapada de Dandara que a mesma havia cobrado em sessão, foi consertado. Em seguida cobrou o conserto de outro poço tubular. “E quero cobrar aqui, para que agilize o conserto o poço da localidade Capim que está quebrado e dizer para que procurem resolver o quanto antes, o problema da população”, reivindicou.

O vereador Chico de Oseias, iniciou justificando sua ausência na sessão passada e lamentou pelas perdas recentes, quando se solidarizou com as famílias, citando um parente e amigo, Chico Libâno e também um rapaz jovem, que faleceu por causas naturais.

O vereador voltou a repercutir sobre a violência no município, principalmente, no povoado Cajueiro. “Estou até sendo repetitivo, porque sempre falei, desde a outra gestão, que tomasse providências na questão da segurança, porque nós iríamos chegar em um momento que a situação iria ficar sem controle e já estamos. Estamos vivenciando, atualmente, o que foi já foi visto na década de 1970, onde teve um período de que havia diminuído a violência, mas agora voltou com força e pior, com um agravamento, porque naquela época era uma violência mais por falta de comunicação, ignorância, e hoje, além da violência, tem a droga que está solta e em todos os lugares, e me refiro ao povoado Cajueiro, porque é onde resido, um lugar pequeno onde todos se conhecem, são parentes, então não me conformo com a situação, porque não era para acontecer essas coisas”.

Ele continuou relatando, quando cobrou por mais segurança. “O que aconteceu no final de semana anterior, é ruim para a família da vítima e do réu, os familiares ficam todos arrasados e sem contar que são parentes. Tudo bem que é uma situação que particularmente não sabia que existia, um problema entre os dois, e por isso, é mais difícil de evitar, mas se tivesse uma segurança mais rígida, as pessoas pensavam duas vezes antes de fazer. Acontece certas coisas, sabe quem é, mas não existe punição, então as pessoas que tem tendência a fazer, ele acha que vale apenas e continua fazendo, e se não tomarem providências vamos chegar a uma situação pior. No Povoado Cajueiro, espero em  Deus que não aconteça, mas temo que possa acontecer uma tragédia maior, porque o que observo, é baderna que não tem limite. Então não é uma coisa que estou falando somente agora o que está acontecendo, mas já venho alertando há muito tempo das providências deveriam ter sido tomada. E difícil, por que não é uma coisa que depende só de gestores, depende mais da justiça, então é muito complicado e peço a Deus que olhe por nós e barre esse tipo de coisa”, concluiu.

O vereador Antônio Rufino, o Tonhão, iniciou justificando sua ausência na sessão passada. E em seguida lamentou sobre a situação do município em relação a pandemia e a violência . “Quero lamentar sobre o problema do nosso município, que é a pandemia, que estava controlada mas que tem aumentado os casos, e tiveram várias festas. Também lamentar sobre os problemas do  nosso povoado Cajueiro, que estava mais tranquilo, mas que  voltou aquele tempo passado, infelizmente, e o que esperamos é que algo possa ser feito para buscar resolver”, disse.

O parlamentar relatou que soube que foi colocado a energia no cemitério. “Era um pedido de várias pessoas que se arrastava por muito tempo e agora se tornou realidade, então só tenho agradecer por sido feito”, finalizou.

O vereador José Hélio, o Helim, iniciou repercutindo sobre a fala do vereador Chico de Oseias. “Em dois finais de semana seguidos o que vem acontecendo no nosso povoado Cajueiro, fazia um bom tempo que não acontecia esse tipo de coisa, antigamente realmente era complicado a situação, mas havia melhorado. Naquela época era mais pela questão da ignorância, mas, hoje, tem o agravante que é a terrível da droga. As pessoas que se envolvam com essas coisas, no meu humilde pensamento, é um caminho sem volta, quando não se mata, mata o outro, dependendo de cada cidade, mas é triste, pessoas que vieram a perder a vida como Chico Libânio, que a gente conhecia, enfim, são fatos tristes, e até nos questionamos sobre o que fazer, porque a justiça sabe onde é que tem as coisas, sabe o foco e deveria ter mais uma fiscalização nesse sentido”, afirmou.

O parlamentar acrescentou. “Aqui na nossa cidade, a gente sabe que tem, onde está o foco, porque a polícia não sabe!?. Não estou aqui jogando a culpa na polícia, mas a gente que não é do meio sabe. Tem também a questão da violência que vem acontecendo no nosso povoado, na nossa cidade, algo bem recente e que fica o dito pelo não dito, ninguém viu, faz  que não vê, ninguém vai atrás de nada. Eu sou político e se tiver uma coisa que eu tenho horror é de políticos que apoiam esse tipo de coisa,  porque não justifica, seja quem for, se você errou você deve pagar pelos seus erros. Aí o cara faz uma coisa, fulano prendeu uma arma do fulano, prendeu isso e aquilo, dai vai no político, não pode ser assim, isso tem que acabar, como é que vai proibir se a própria pessoa que devia dar exemplo, vai lá e manda liberar, o cara faz  novamente, então é muito triste. No Cajueiro, teria que chamar o pessoal de Paulistana, e fazer uma operação, pegando de surpresa, para ver se assim resolve, então pedimos a nossas autoridades para rever essa questão da segurança pública em nosso município, porque está deixando a desejar”.

Em outro momento, Helim, também parabenizou por sido colocado a energia no cemitério. “O gestor conseguiu e parabéns para ele e  para as pessoas de Patos, pois naquelas ruas vai passar energia, e assim valoriza os terrenos e resolver o problema maior, que quando falecia uma pessoa à noite, não podia sepultar por falta de energia no cemitério”, disse.

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O vereador repercutiu sobre a pandemia no município. “Estava controlado os casos, mas as pessoas começaram a relaxar, porque acha que estando imunizado com duas doses, não vai pegar, mas pega e morre também. Sem contar que começa a ter festa, e as regras tem que ser tidas e acompanhadas pela gestão, tem coibir esse tipo coisa e chamar a polícia, se for necessário. Atualmente temos sete casos ativos, e até agradecer a presidente por nos manter informados com o boletim, e já está descontrolando, por causa da aglomerações que estão acontecendo, e agente sabe que tem locais no interior que tem festa todo final de semana. E quem quiser me criticar por não participar desse tipo de coisa, pode criticar, não tem problema, mas não participo, porque a gente tem que fazer nossa parte, não sabemos quem está com a doença, então me perdoe quem promove o evento, não é uma crítica direta, mas falo para o bem de nosso município, é melhor evitar este tipo de aglomeração, porque não resolve, faz é piorar, por isso pedimos vereador Wilson, que converse com o gestor e peça para endurecer as medidas e não deixar acontecer essas aglomerações”, disse ele, que ainda cobrou sobre os roço das estradas.

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