Em protesto contra reforma trabalhista, profissionais da educação de Campo Grande do Piauí paralisam atividades nesta sexta-feira

Seguindo a orientação do Sindicato dos Trabalhadores Municipais em Educação Básica de Campo Grande do Piauí (SINTRAEB-CG), que aderiu ao dia nacional de paralisação contra a reforma trabalhista, professores e trabalhadores da educação do município de Campo Grande do Piauí paralisam as atividades nesta sexta-feira (10).

O protesto, que deve ocorrer em todo o país, será realizado um dia antes da entrada em vigor das novas regras previstas na lei que instituiu a reforma trabalhista. Além da reforma trabalhista, também são alvo do protesto, a reforma da Previdência (PEC 287) e outros projetos do Governo do Presidente Michel Temer, que segundo os organizadores, ameaçam direitos da classe trabalhadora conquistados ao longo de anos.

Em entrevista ao CGNotícias, a Presidente do SINTRAEB-CG, a professora Oneide Isaura de Jesus, explicou que antes da decisão de aderir à paralisação procurou se informar da sua legalidade. “Primeiramente, buscamos saber se a paralisação era legal, se tinha fundamento, foi o que a gente fez. A FESPPI (Federação dos Servidores Públicos do Estado do Piauí), que nos orienta diante desses movimentos de paralisação que ocorre pelo Brasil, respondeu que a mesma era legal, tinha todo o norte e apoiava os sindicatos a ela associados a aderirem à paralisação, diante disso, orientamos os professores e trabalhadores em educação que são filiados a esta entidade a aderirem à paralisação”.

“Diante das tentativas do Governo Federal de tirar direitos dos trabalhadores e não só dos trabalhadores em educação, mas de toda classe trabalhadora, que vem sofrendo grandes prejuízos diante das propostas de Projeto de Lei no sentido de tirar o que é de direito, de escravizar o trabalhador, nós, como sindicalistas, estamos fazendo o que é possível pra barra-las, até mesmo aquelas que já foram aprovadas, como é o caso da reforma trabalhista”, explicou a sindicalista.

A Presidente do SINTRAEB-CG também defendeu a importância do sindicato na defesa dos diretos dos seus filiados. “Fica ruim pra um trabalhador lutar, protestar e paralisar sem uma entidade sindical para lhe representar, é importante que de todo trabalhador seja filiado a um sindicato para representa-lo, até mesmo diante de uma paralisação como essa”, finalizou.

Fonte: CG Notícias