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POLÍTICA

Sem citar Lula, Ciro diz que acompanha apoio do PDT ao petista

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Sem sequer citar o nome de Lula (PT), Ciro Gomes (PDT) anunciou, nesta terça-feira (4/10), que segue a orientação de seu partido que, mais cedo, confirmou apoio unânime à candidatura petista no segundo turno.

O ex-presidenciável disse que não aceitará “cargos em um novo eventual novo governo” de Luiz Inácio Lula da Silva.

Ciro destacou que, apesar do apoio momentâneo, seu papel no próximo ano será de “fiscalizar qualquer desvio do novo governo” e completou: “Não aceitaremos cabrestos de quem quer que seja”.

O presidente do PDT, Carlos Lupi, disse mais cedo que a decisão de apoiar Lula foi unânime e ocorreu após uma longa conversa entre aliados.

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Veja o pronunciamento de Ciro Gomes:

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Última saída

Em sua fala, Ciro destacou que o apoio a Lula acabou se tornando a “última saída”.

“Lamento que a trilha democrática tenha se afunilado a tal ponto que reste para os brasileiros duas opções, ao meu ver insatisfatórias”, frisou, criticando, ao mesmo tempo, Lula e o presidente Jair Bolsonaro (PL).

O pedetista entende que a democracia do Brasil não está em risco. “Mas sim no absoluto o fracasso da nossa democracia em construir um ambiente de oportunidades que enfrente a mais massiva crise social e econômica que humilha a esmagadora maioria do nosso povo”, acrescentou.

Ciro frisou que não se ausentou e não vai se ausentar da luta pelo Brasil, apesar da campanha violenta que diz ter enfrentado.

“Sempre me posicionei e me posicionarei na defesa do país contra projetos de poder que levaram nosso povo a essa situação grave e ameaçadora”, ressaltou.

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Ele disse esperar que a decisão do partido, e a sua própria, ajude a oxigenar, ainda que temporariamente, a nossa democracia.

“Mas se não houver a busca efetiva de novos ares, de novos instrumentos, estaremos à mercê de um respirador artificial frágil e precário, limitadíssimo no tempo e no espaço”, afirmou.

Luta

Ciro Gomes afirmou ainda que, pelo Brasil, sua luta e do PDT seguirá firme. Ao ressaltar que não aceitará cargos em um eventual governo Lula, o cearense frisou que prefere ter liberdade.

“Quero estar livre ao lado da sociedade, em especial da juventude, lutando por transformações profundas como as que propusemos durante nossa campanha”, disse.

Além disso, ele acrescentou que pretende seguir buscando propostas que possam ajudar a melhorar o país. “Vou seguir estudando e apresentando ideias para recuperar o nosso país”, completou.

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Fonte: Metropóles

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